PÁGINAS EM CONSTRUÇÃO
GAGO, JOSÉ MARIANO (EE)
GALVÃO, HENRIQUE
GERVÁSIO, ANTÓNIO
GIL, AMÍLCAR AUGUSTO
GINJA, Abel Mendes *
GOMES, ALFREDO PEREIRA
GOMES, Alice
GOMES, D. ANTÓNIO FERREIRA
GOMES, Celeste Santos
GOMES, Domingos da Costa
GOMES, Emília Guerreiro Geraldo
GOMES, Felisberto Henrique *
GOMES, JOAQUIM (PCP)
GOMES, RUY LUÍS
GOMES,Soeiro Pereira (PCP)
GONÇAVES, Apolinário *
GONÇALVES, Bento (PCP)
GONÇALVES, CANSADO
GONÇALVES, MANUEL DOS SANTOS
GONÇALVES. Policarpo Marcelino
GOUVEIA, José
GRAÇA, António
GRAÇA, FERNANDO LOPES
GRALHEIRO, JAIME
GRILO, VICTOR HUGO VELEZ
GUERREIRO, Francisco
GUERREIRO, MARIA PATROCÍNIO RAPOSO
GUIMARÃES, Armindo do Amaral *

JOSÉ MARIANO GAGO

HENRIQUE GALVÃO
Henrique Galvão, Crónica de horas vazias, Lisboa Livraria Popular de Francisco Franco.
Henrique Galvão, Diário de Peniche, Lisboa, Livraria Popular de Francisco Franco.
Henrique Galvão, Grades serradas, Lisboa, Livaria Popular de Francisco Franco, 1974
Henrique Galvão, O Assalto ao Santa Maria, Lisboa, Delfos, 1974
Henrique Galvão, Da minha luta contra o Salazarismo e o Comunismo em Portugal, Lisboa, Arcádia, 1976
José Pacheco Pereira, “Cunhal e Galvão entre assassinos, ladrões e violadores”, Público, 14/6/2005.
Henrique Galvão, Crónica de horas vazias, Lisboa Livraria Popular de Francisco Franco.
Henrique Galvão, Diário de Peniche, Lisboa, Livraria Popular de Francisco Franco.
Henrique Galvão, Grades serradas, Lisboa, Livaria Popular de Francisco Franco, 1974
Henrique Galvão, O Assalto ao Santa Maria, Lisboa, Delfos, 1974
Henrique Galvão, Da minha luta contra o Salazarismo e o Comunismo em Portugal, Lisboa, Arcádia, 1976
José Pacheco Pereira, “Cunhal e Galvão entre assassinos, ladrões e violadores”, Público, 14/6/2005.


CARLOS GASPAR

ANTÓNIO GERVÁSIO
António Gervásio / Francisco Miguel, Pela reforma Agrária; A Terra a quem a trabalha, Lisboa, Edições Avante!, 1975
António Gervásio, O P.C.P e a Resistência contra a ditadura fascista no concelho de Montemor-o-Novo, Montemor-o-Novo, 1994
António Gervásio, Lutas de Massas em Abril e Maio de 1962 no Sul do País, Lisboa, Edições Avante!, 1996
João Madeira / Luis Farinha, “Golo!”. Entrevista com Antonio Gervásio”, História, 28, Setembro 2000
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António Gervásio / Francisco Miguel, Pela reforma Agrária; A Terra a quem a trabalha, Lisboa, Edições Avante!, 1975
António Gervásio, O P.C.P e a Resistência contra a ditadura fascista no concelho de Montemor-o-Novo, Montemor-o-Novo, 1994
António Gervásio, Lutas de Massas em Abril e Maio de 1962 no Sul do País, Lisboa, Edições Avante!, 1996
João Madeira / Luis Farinha, “Golo!”. Entrevista com Antonio Gervásio”, História, 28, Setembro 2000
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ANÍLCAR AUGUSTO GIL
JOSÉ MAGALHÃES GODINHO
José de Magalhåes Godinho, Interpretaçåo do artigo 149 do Código Penal: requerimento de providência de “Habeas Corpus” dirigido ao Conselheiro Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, s.l., s.d.
[Sobre o julgamento de Mário Soares em 1967.]
José Magalhães Godinho, Falar claro, Lisboa, Autor, 1969
José Magalhães Godinho, 3 Comunicações (apresentadas ao I Congresso Nacional de Advogados de Novembro de 1972), Lisboa, Autor, 1973
José Magalhães Godinho, Viseu: retrospectiva da Oposição, República, 1973
José Magalhães Godinho, Carta aberta ao Presidente do Conselho. Análise de um regime, Editorial República, 1973
AJosé Magalhães Godinho, no de elições: legislação eleitoral em vigor com comentários críticas instruções e modelos, s.l., República, 1973
José Magalhães Godinho, Direitos liberdades e garantias individuais, Lisboa, Seara Nova, 1973
José Magalhåes Godinho, Causas que foram casos, Lisboa, Seara Nova, 1974
José Magalhães Godinho, Quando falar e escrever era perigoso (antes do 25 de Abril), Lisboa, 1979
José Magalhães Godinho, “A fraca memória (?) de Marcelo Caetano”,O Jornal, 274, 1980
José Magalhães Godinho, “A actuação de Melo Castro”, O Jornal, 283, 1980
José Magalhães Godinho, “Relembrar Bento Caraça”, Portugal Socialista, 164, Junho 1982
José Magalhães Godinho, “A greve de 1931 e a Revolução da Madeira”, Diário de Lisboa, 1982
José Magalhães Godinho,” A propósito de um artigo”, Diário de Lisboa, 1982
José Magalhães Godinho, “O assalto em 1930 ao Ministério da Instrução”, Diário de Lisboa,1982
José Magalhães Godinho, Falas e Escritos Políticos, Lisboa, Moraes Editores, 1983
José Maga1hães Godinho, “As tentativas de Reagrupamento nos anos 40″, Diário de Noticias, 1/3/1984
José Maga1hães Godinho, “Juntar todos os de boa memória”, Diário de Noticias, 29/3/1984
José Magalhães Godinho, “Como nasceu o MUD em 1945”, em João Medina (Org.), História Contemporânea de Portugal / Diatdura: O Estado Novo de 29 de Maio ao Movimento dos Capitães, T. II, Lisboa, Amigos do Livro Editores, 1985
José Magalhães Godinho, Pela liberdade, Lisboa, Alfa, 1990
José Magalhães Godinho, Pedaços de uma Vida, Lisboa, Editora Pegaso, 1992
D. Raby, Entrevista com o dr. José Magalhåes Godinho: 26 de Fevereiro de 1977, Transcriçåo da entrev. recolhida para elaboraçåo da obra: Fascism and Resistance in Portugal
José de Magalhåes Godinho, Interpretaçåo do artigo 149 do Código Penal: requerimento de providência de “Habeas Corpus” dirigido ao Conselheiro Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, s.l., s.d.
[Sobre o julgamento de Mário Soares em 1967.]
José Magalhães Godinho, Falar claro, Lisboa, Autor, 1969
José Magalhães Godinho, 3 Comunicações (apresentadas ao I Congresso Nacional de Advogados de Novembro de 1972), Lisboa, Autor, 1973
José Magalhães Godinho, Viseu: retrospectiva da Oposição, República, 1973
José Magalhães Godinho, Carta aberta ao Presidente do Conselho. Análise de um regime, Editorial República, 1973
AJosé Magalhães Godinho, no de elições: legislação eleitoral em vigor com comentários críticas instruções e modelos, s.l., República, 1973
José Magalhães Godinho, Direitos liberdades e garantias individuais, Lisboa, Seara Nova, 1973
José Magalhåes Godinho, Causas que foram casos, Lisboa, Seara Nova, 1974
José Magalhães Godinho, Quando falar e escrever era perigoso (antes do 25 de Abril), Lisboa, 1979
José Magalhães Godinho, “A fraca memória (?) de Marcelo Caetano”,O Jornal, 274, 1980
José Magalhães Godinho, “A actuação de Melo Castro”, O Jornal, 283, 1980
José Magalhães Godinho, “Relembrar Bento Caraça”, Portugal Socialista, 164, Junho 1982
José Magalhães Godinho, “A greve de 1931 e a Revolução da Madeira”, Diário de Lisboa, 1982
José Magalhães Godinho,” A propósito de um artigo”, Diário de Lisboa, 1982
José Magalhães Godinho, “O assalto em 1930 ao Ministério da Instrução”, Diário de Lisboa,1982
José Magalhães Godinho, Falas e Escritos Políticos, Lisboa, Moraes Editores, 1983
José Maga1hães Godinho, “As tentativas de Reagrupamento nos anos 40″, Diário de Noticias, 1/3/1984
José Maga1hães Godinho, “Juntar todos os de boa memória”, Diário de Noticias, 29/3/1984
José Magalhães Godinho, “Como nasceu o MUD em 1945”, em João Medina (Org.), História Contemporânea de Portugal / Diatdura: O Estado Novo de 29 de Maio ao Movimento dos Capitães, T. II, Lisboa, Amigos do Livro Editores, 1985
José Magalhães Godinho, Pela liberdade, Lisboa, Alfa, 1990
José Magalhães Godinho, Pedaços de uma Vida, Lisboa, Editora Pegaso, 1992
D. Raby, Entrevista com o dr. José Magalhåes Godinho: 26 de Fevereiro de 1977, Transcriçåo da entrev. recolhida para elaboraçåo da obra: Fascism and Resistance in Portugal

ALFREDO PEREIRA GOMES

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ALICE GOMES
ANTÓNIO FERREIRA GOMES
Carlos A. Moreira Azevedo, Dom António Ferreira Gomes (1906-1989). Bispo do Porto ao Serviço da Liberdade, Porto, Asa, 2006.
Arnaldo Pinho, O Essencial sobre D. António Ferreira Gomes, Lisboa, ICCM, 2004
Carlos A. Moreira Azevedo, Dom António Ferreira Gomes (1906-1989). Bispo do Porto ao Serviço da Liberdade, Porto, Asa, 2006.
Arnaldo Pinho, O Essencial sobre D. António Ferreira Gomes, Lisboa, ICCM, 2004

DOMINGOS DA COSTA GOMES
Chaves, Janeiro 1921 – Julho 2003)
Advogado.
Entrou em Novembro de 1943 para a organização juvenil do PCP , depois para o MUDJ
PCP no Porto
Advogado dos presos políticos
Membro do Movimento da Paz e da Comissão Nacional da Paz
22-29/6/1955 – Dirigiu a delegação do Movimento da Paz à Assembleia Mundial da Paz em Helsínquia.
9/11/1955 – Preso, julgado no Plenário, libertado em 28/7/1956
1958 – Em colaboração com Joaquim Pires Jorge organiza um aparelho de fronteira por onde passaram vários dirigentes em missão a França e à URSS. Entre esses conta-se Álvaro Cunhal, que transportou a Paris, via Barcelon
“Como nasceu, se constituiu e se organizou um tal “aparelho de fronteira” que se manteve em funcionamento, sem falhas, durante 16 anos?
Durante o mes de Fevereiro de 1958 transportei o camarada Octávio Pato do Porto para Lisboa onde ele ia, em nome do Secretariado do Partido, convidar o Coronel Ribeiro de Carvalho para figurar como candidato da esquerda a Presidência da República, já que Cunha Leal tinha declarado no dia 30 de Janeiro, num comício que teve lugar no Coliseu dos Recreios do Porto, que não aceitava ser candidato. 0 Coronel Ribeiro de Carvalho era originário de Chaves e meu particular amigo.
Durante a viagem que, por questões de segurança, decorreu de noite, falei a Octávio Pato nas possibilidades que eu tinha de ajudar a montar um “aparelho de fronteira”. Pouco tempo depois apareceu-me em Chaves o camarada Joaquim Pires Jorge com quem eu realizara diversas missões de responsabilidade e que me conhecia bastante bem.
Durante largas horas houve entre nés uma ampla troca de impressões através das quais foi nascendo a futura estrutura do “aparelho de fronteira”. Pires Jorge regressou ao sul certamente para transmitir aos restantes membros da Direcção do Partido as conclusões a que chegáramos e corn sugestões para corrigir este ou aquele pormenor.
Em novo encontro, que tivemos em Chaves pouco depois, ficou decidido instalar o “aparelho de fronteira” com a passagem da fronteira em Travancas corn a ajuda de António Maldonado e da esposa Fernando Alves, pessoas as quais me ligavam sólidos laços de amizade, que eu sabia serem inteligentes, corajosos, honradíssimos e com prática de passagem na fronteira através do pequeno contrabando que ali se fazia.
Pires Jorge quis conhecer o casa e do contacto entre todos ficou decidido que eles prestariam a sua preciosa ajuda no funcionamento futuro do “aparelho”. Por todos foi realçado que a funcionamento do “aparelho” exigia muita disciplina a implicava certos perigos. De tudo isso assumiu a casal a responsabilidade respectiva.”
(Domingos da Costa Gomes , “Criação e actuação de um “aparelho” de fronteira” , Militante, 243, Nov.-Dez. 1999)
Julho 1964 – A PIDE pede à DGS a sua proibição de entrada em Espanha.
Agosto 1964 – Preso novamente , evadiu-se. Atravessou clandestinamente a Espanha e foi para França. Teve dificuldades em arranjar trabalho e deslocou-se à Suiça e Bélgica. Trabalhou como tradutor do Conselho Mundial da Paz.
8/5/1966 – Vai para o Canadá (Montreal) com a mulher e uma filha. No Canadá teve múltiplos ofícios, incluindo serralheiro, professor, enfermeiro, agente de seguros, empregado de supermercado, etc.
Prosseguiu o trabalho político no Canadá onde presidiu ao Movimento Democrático Português de Montreal, junto com Rui Cunha Viana. Colaborou na imprensa , em particular no Luso.Canadiano dirigido por Henrique Tavares Belo.
10/12/1968 – Sessão comemorativa dos 20 Anos da Declaração dos Direitos do Homem em Montreal
1969 – Eleito Presidente do Portuguese Canadian Congress, organização de professores de Toronto
Julho 1970 – Regressa a Portugal e retoma o seu trabalho como advogado.
Depois do 25 de Abril foi dirigente concelhio de Chaves do PCP e candidato em várias eleições
1989 – Colaboração regular no Semanário Transmontano
Activista da regionalização, publicou Regionalização de Trás-os-Montes, Porto, Campo das Letras, 2001
FONTES :
PIDE/DGS, Processo 106/55, NT. 5116
Tribunal da Boa Hora , 1º J, Pr. 15579/59
Avante! , 17/7/2003
Semanário Transmontano, 17/7/2003
Domingos da Costa Gomes , “Criação e actuação de um “aparelho” de fronteira” , Militante, 243, Nov.-Dez. 1999
Domingos da Costa Gomes , “Um episódio simples” , Avante!, 8/3/2001
Domingos da Costa Gomes, “Geração que deu brado”, Jornal de Chaves, 25/11/19…
Domingos da Costa Gomes, “No Aniversário do Avante! – Um episódio simples”, Avante!, 8/3/2001
Domingos da Costa Gomes, Regionalização de Trás-os-Montes, Porto, Campo das Letras, 2001
(José Pacheco Pereira) , “Notas biográficas – Domingos da Costa Gomes“, Estudos sobre o Comunismo, 2/10/2003
Chaves, Janeiro 1921 – Julho 2003)
Advogado.
Entrou em Novembro de 1943 para a organização juvenil do PCP , depois para o MUDJ
PCP no Porto
Advogado dos presos políticos
Membro do Movimento da Paz e da Comissão Nacional da Paz
22-29/6/1955 – Dirigiu a delegação do Movimento da Paz à Assembleia Mundial da Paz em Helsínquia.
9/11/1955 – Preso, julgado no Plenário, libertado em 28/7/1956
1958 – Em colaboração com Joaquim Pires Jorge organiza um aparelho de fronteira por onde passaram vários dirigentes em missão a França e à URSS. Entre esses conta-se Álvaro Cunhal, que transportou a Paris, via Barcelon
“Como nasceu, se constituiu e se organizou um tal “aparelho de fronteira” que se manteve em funcionamento, sem falhas, durante 16 anos?
Durante o mes de Fevereiro de 1958 transportei o camarada Octávio Pato do Porto para Lisboa onde ele ia, em nome do Secretariado do Partido, convidar o Coronel Ribeiro de Carvalho para figurar como candidato da esquerda a Presidência da República, já que Cunha Leal tinha declarado no dia 30 de Janeiro, num comício que teve lugar no Coliseu dos Recreios do Porto, que não aceitava ser candidato. 0 Coronel Ribeiro de Carvalho era originário de Chaves e meu particular amigo.
Durante a viagem que, por questões de segurança, decorreu de noite, falei a Octávio Pato nas possibilidades que eu tinha de ajudar a montar um “aparelho de fronteira”. Pouco tempo depois apareceu-me em Chaves o camarada Joaquim Pires Jorge com quem eu realizara diversas missões de responsabilidade e que me conhecia bastante bem.
Durante largas horas houve entre nés uma ampla troca de impressões através das quais foi nascendo a futura estrutura do “aparelho de fronteira”. Pires Jorge regressou ao sul certamente para transmitir aos restantes membros da Direcção do Partido as conclusões a que chegáramos e corn sugestões para corrigir este ou aquele pormenor.
Em novo encontro, que tivemos em Chaves pouco depois, ficou decidido instalar o “aparelho de fronteira” com a passagem da fronteira em Travancas corn a ajuda de António Maldonado e da esposa Fernando Alves, pessoas as quais me ligavam sólidos laços de amizade, que eu sabia serem inteligentes, corajosos, honradíssimos e com prática de passagem na fronteira através do pequeno contrabando que ali se fazia.
Pires Jorge quis conhecer o casa e do contacto entre todos ficou decidido que eles prestariam a sua preciosa ajuda no funcionamento futuro do “aparelho”. Por todos foi realçado que a funcionamento do “aparelho” exigia muita disciplina a implicava certos perigos. De tudo isso assumiu a casal a responsabilidade respectiva.”
(Domingos da Costa Gomes , “Criação e actuação de um “aparelho” de fronteira” , Militante, 243, Nov.-Dez. 1999)
Julho 1964 – A PIDE pede à DGS a sua proibição de entrada em Espanha.
Agosto 1964 – Preso novamente , evadiu-se. Atravessou clandestinamente a Espanha e foi para França. Teve dificuldades em arranjar trabalho e deslocou-se à Suiça e Bélgica. Trabalhou como tradutor do Conselho Mundial da Paz.
8/5/1966 – Vai para o Canadá (Montreal) com a mulher e uma filha. No Canadá teve múltiplos ofícios, incluindo serralheiro, professor, enfermeiro, agente de seguros, empregado de supermercado, etc.
Prosseguiu o trabalho político no Canadá onde presidiu ao Movimento Democrático Português de Montreal, junto com Rui Cunha Viana. Colaborou na imprensa , em particular no Luso.Canadiano dirigido por Henrique Tavares Belo.
10/12/1968 – Sessão comemorativa dos 20 Anos da Declaração dos Direitos do Homem em Montreal
1969 – Eleito Presidente do Portuguese Canadian Congress, organização de professores de Toronto
Julho 1970 – Regressa a Portugal e retoma o seu trabalho como advogado.
Depois do 25 de Abril foi dirigente concelhio de Chaves do PCP e candidato em várias eleições
1989 – Colaboração regular no Semanário Transmontano
Activista da regionalização, publicou Regionalização de Trás-os-Montes, Porto, Campo das Letras, 2001
FONTES :
PIDE/DGS, Processo 106/55, NT. 5116
Tribunal da Boa Hora , 1º J, Pr. 15579/59
Avante! , 17/7/2003
Semanário Transmontano, 17/7/2003
Domingos da Costa Gomes , “Criação e actuação de um “aparelho” de fronteira” , Militante, 243, Nov.-Dez. 1999
Domingos da Costa Gomes , “Um episódio simples” , Avante!, 8/3/2001
Domingos da Costa Gomes, “Geração que deu brado”, Jornal de Chaves, 25/11/19…
Domingos da Costa Gomes, “No Aniversário do Avante! – Um episódio simples”, Avante!, 8/3/2001
Domingos da Costa Gomes, Regionalização de Trás-os-Montes, Porto, Campo das Letras, 2001
(José Pacheco Pereira) , “Notas biográficas – Domingos da Costa Gomes“, Estudos sobre o Comunismo, 2/10/2003
EMÍLIA GUERREIRO GERALDO GOMES
(1919 – Lisboa, 19/8/2003)
“Antifascista de longa data“, inscrita no PCP logo a seguir ao 25 de Abril.
Avante! 4-9-2003
(1919 – Lisboa, 19/8/2003)
“Antifascista de longa data“, inscrita no PCP logo a seguir ao 25 de Abril.
Avante! 4-9-2003
JOÃO VARELA GOMES
João Varela Gomes, Tempo de resistência, Lisboa, Ler Editora, 1980.
João Varela Gomes, Tempo de resistência, Lisboa, Ler Editora, 1980.

JOAQUIM GOMES
Gustavo Carneiro, «70 anos do 18 de Janeiro de 1934 na Marinha GRande – O dia em que o povo tomou o poder», Avante!, 15/1/2004
[Com depoimento de Joaquim Gomes.]
Joaquim Gomes, “Escreveu-se uma luta página brilhante da luta contra o fascismo e o capitalismo”, O Século, 18 1974
Joaquim Gomes, “O VI Congresso do PCP e as Tarefas de organização – entrevista com o camarada Joaquim Gomes do CC”, Avante!, 18/10/1974
Joaquim Gomes, Estórias e emoções de uma vida de luta, Lisboa, Edições Avante!, 2001
Gustavo Carneiro, «70 anos do 18 de Janeiro de 1934 na Marinha GRande – O dia em que o povo tomou o poder», Avante!, 15/1/2004
[Com depoimento de Joaquim Gomes.]
Joaquim Gomes, “Escreveu-se uma luta página brilhante da luta contra o fascismo e o capitalismo”, O Século, 18 1974
Joaquim Gomes, “O VI Congresso do PCP e as Tarefas de organização – entrevista com o camarada Joaquim Gomes do CC”, Avante!, 18/10/1974
Joaquim Gomes, Estórias e emoções de uma vida de luta, Lisboa, Edições Avante!, 2001
SOEIRO PEREIRA GOMES
_
Lívia Apa, “A recepção da obra de Soeiro Pereira Gomes”, Vértice, 93 – Jan/Fev 2000
Alexandre Cabral, “0 significado de Esteiros em 1941”, O Diário, 12/4/1981
Alexandre Cabral, “0 mais belo romance de Soeiro Pereira Gomes”, O Diário, 17/5/1981
Piero Ceccuci, “O jogo das pistas. A construção do sentido no discurso textual dos Outros Contos de Soeiro Pereira Gomes”, Vértice, 93 – Jan/Fev 2000
Augusto Costa Dias, Literatura e Luta de Classe: Soeiro Pereira Gomes, Editorial Estampa, 1975
LuIs Augusto Costa Dias, “Breve introduçao a uma leitura da obra de Soeiro Pereira Gomes” em Soeiro Pereira Gomes, Obra Completa, Lisboa, Editorial Caminho, 1992
Mário Dionísio, “Na Homenagem a Soeiro Pereira Gomes”, Diário de Lisboa, 26 de Dezembro de 1979
Severiano Falcão e outros, “Soeiro Pereira Gornes: A “Engrenagem” da Esperança”, O Diário, 12/4/1981
Joaquim Soeiro Pereira Gomes, Refugio Perdido, s.l., Textos Democráticos 1 s.d.
Joaquim Soeiro Pereira Gomes, Contos Vermelhos, s.l., s.d. (1971)
Soeiro Pereira Gomes, Contos Vermelhos, Lisboa, MJT, 1974
Soeiro Pereira Gomes, Esteiros, Lisboa, Edições Avante, 1975
Soeiro Pereira Gomes, Refúgio Perdido e Outros Contos, Lisboa, Edições “Avante!, 1975
Soeiro Pereira Gomes, Obra Completa, Lisboa, Caminho, 1992
Gerard Lacaze, “Joaquim Soeiro Pereira Gomes e o seu romance Engrenagem”, Boletim Cultural, 4, Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, 1989-1990
Manuel Campos Lima, “A literatura da resisténcia e Joaquirn Soeiro Pereira Gomes’, Diário de Notícias, 12/5/1975
António Dias Lourenço, “Evocação de Soeiro Pereira Gomes”, em Refúgio Perdido e Outros Contos, Lisboa, Edições “Avante!, 1975
Dias Lourenço, “A personalidade política de Soeiro Pereira Gomes”, Vértice, 93 – Jan/Fev 2000
Museu do Neo-Realismo, 50 Anos a Ler Esteiros de Soeiro Pereira Gomes, 1941-1991, Município de Vila Franca de Xira, 1991
João Madeira, “Soeiro Pereira Gomes e o PCP nos «trilhos da clandestinidade» (1944-1949)”, Vértice, 93 – Jan/Fev 2000
Álvaro Pina, Soeiro Pereira Gomes e o Futuro do Realismo em Portugal, Lisboa, Caminho, 1977
Álvaro Pina,“Um Militante Leninista na Frente da Criação Artística”, Avante!, 27/12/1979
Giovanni Ricciardi, “Pedagogia e scrittura neo-realista in Soeiro Pereira Gomes”, Avanguardia e stabilizzazione della coscienza, Bari, Libreria Universitaria, 1988
Giovanni Ricciardi, “Itinerário de pesquisa para urn retrato de Joaquim Soeiro Pereira Gomes”, Encontro Neo-Realismo, Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, 1999
Giovanni Ricciardi,” 5 de Dezembro de 1949: a morte de Soeiro”, Vértice, 93 – Jan/Fev 2000
Urbano Tavares Rodrigues, “0 real e o imaginário em Esteiros de Soeiro Pereira Gomes”, Um Novo Olhar sobre o Neo-Realismo, Lisboa, Moraes Editores, 1981
Urbano Tavares Rodrigues, “Soeiro Pereira Gomes ficcionista – poeta pioneiro do Neo-Realismo”,Vértice, 93 – Jan/Fev 2000
José Rogeiro, Neo-Realistas de Vila Franca de Xira. Lugares da Memória, Lisboa, Roma Editora, 2006
Vitor Serpa, “Alhandra esperou 25 anos para dizer obrigado”, A Bola, 14/11/1974
Osvaldo Silvestre, “Gomes, Soeiro Pereira”, em Fernando Rosas e J.M. Brandão de Britoi (dir.), Dicionário de História do Estado Novo , Venda Nova, Bertrand Editora, 1996
Alberto Sismondini, “Os Contos Vermelhos: em demanda do herói exemplar”, Vértice, 93 – Jan/Fev 2000
“Soeiro Pereira Gomes, vivo na obra e no exemplo”, Avante! ,27 Dezembro de 1979
“Soeiro Pereira Gomes: o homem, a obra, a vida”, Vértice, 93 – Jan/Fev 2000
Luis Trindade, “Soeiro Pereira Gomes e a Engrenagem”, Vértice, 76, Janeiro-Fevereiro de 1997
Vítor Viçoso “Engrenagem de Soeiro Pereira Gomes e o neo-realismo literário português nos anos 40″,Vértice, 93 – Jan/Fev 2000
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Lívia Apa, “A recepção da obra de Soeiro Pereira Gomes”, Vértice, 93 – Jan/Fev 2000
Alexandre Cabral, “0 significado de Esteiros em 1941”, O Diário, 12/4/1981
Alexandre Cabral, “0 mais belo romance de Soeiro Pereira Gomes”, O Diário, 17/5/1981
Piero Ceccuci, “O jogo das pistas. A construção do sentido no discurso textual dos Outros Contos de Soeiro Pereira Gomes”, Vértice, 93 – Jan/Fev 2000
Augusto Costa Dias, Literatura e Luta de Classe: Soeiro Pereira Gomes, Editorial Estampa, 1975
LuIs Augusto Costa Dias, “Breve introduçao a uma leitura da obra de Soeiro Pereira Gomes” em Soeiro Pereira Gomes, Obra Completa, Lisboa, Editorial Caminho, 1992
Mário Dionísio, “Na Homenagem a Soeiro Pereira Gomes”, Diário de Lisboa, 26 de Dezembro de 1979
Severiano Falcão e outros, “Soeiro Pereira Gornes: A “Engrenagem” da Esperança”, O Diário, 12/4/1981
Joaquim Soeiro Pereira Gomes, Refugio Perdido, s.l., Textos Democráticos 1 s.d.
Joaquim Soeiro Pereira Gomes, Contos Vermelhos, s.l., s.d. (1971)
Soeiro Pereira Gomes, Contos Vermelhos, Lisboa, MJT, 1974
Soeiro Pereira Gomes, Esteiros, Lisboa, Edições Avante, 1975
Soeiro Pereira Gomes, Refúgio Perdido e Outros Contos, Lisboa, Edições “Avante!, 1975
Soeiro Pereira Gomes, Obra Completa, Lisboa, Caminho, 1992
Gerard Lacaze, “Joaquim Soeiro Pereira Gomes e o seu romance Engrenagem”, Boletim Cultural, 4, Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, 1989-1990
Manuel Campos Lima, “A literatura da resisténcia e Joaquirn Soeiro Pereira Gomes’, Diário de Notícias, 12/5/1975
António Dias Lourenço, “Evocação de Soeiro Pereira Gomes”, em Refúgio Perdido e Outros Contos, Lisboa, Edições “Avante!, 1975
Dias Lourenço, “A personalidade política de Soeiro Pereira Gomes”, Vértice, 93 – Jan/Fev 2000
Museu do Neo-Realismo, 50 Anos a Ler Esteiros de Soeiro Pereira Gomes, 1941-1991, Município de Vila Franca de Xira, 1991
João Madeira, “Soeiro Pereira Gomes e o PCP nos «trilhos da clandestinidade» (1944-1949)”, Vértice, 93 – Jan/Fev 2000
Álvaro Pina, Soeiro Pereira Gomes e o Futuro do Realismo em Portugal, Lisboa, Caminho, 1977
Álvaro Pina,“Um Militante Leninista na Frente da Criação Artística”, Avante!, 27/12/1979
Giovanni Ricciardi, “Pedagogia e scrittura neo-realista in Soeiro Pereira Gomes”, Avanguardia e stabilizzazione della coscienza, Bari, Libreria Universitaria, 1988
Giovanni Ricciardi, “Itinerário de pesquisa para urn retrato de Joaquim Soeiro Pereira Gomes”, Encontro Neo-Realismo, Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, 1999
Giovanni Ricciardi,” 5 de Dezembro de 1949: a morte de Soeiro”, Vértice, 93 – Jan/Fev 2000
Urbano Tavares Rodrigues, “0 real e o imaginário em Esteiros de Soeiro Pereira Gomes”, Um Novo Olhar sobre o Neo-Realismo, Lisboa, Moraes Editores, 1981
Urbano Tavares Rodrigues, “Soeiro Pereira Gomes ficcionista – poeta pioneiro do Neo-Realismo”,Vértice, 93 – Jan/Fev 2000
José Rogeiro, Neo-Realistas de Vila Franca de Xira. Lugares da Memória, Lisboa, Roma Editora, 2006
Vitor Serpa, “Alhandra esperou 25 anos para dizer obrigado”, A Bola, 14/11/1974
Osvaldo Silvestre, “Gomes, Soeiro Pereira”, em Fernando Rosas e J.M. Brandão de Britoi (dir.), Dicionário de História do Estado Novo , Venda Nova, Bertrand Editora, 1996
Alberto Sismondini, “Os Contos Vermelhos: em demanda do herói exemplar”, Vértice, 93 – Jan/Fev 2000
“Soeiro Pereira Gomes, vivo na obra e no exemplo”, Avante! ,27 Dezembro de 1979
“Soeiro Pereira Gomes: o homem, a obra, a vida”, Vértice, 93 – Jan/Fev 2000
Luis Trindade, “Soeiro Pereira Gomes e a Engrenagem”, Vértice, 76, Janeiro-Fevereiro de 1997
Vítor Viçoso “Engrenagem de Soeiro Pereira Gomes e o neo-realismo literário português nos anos 40″,Vértice, 93 – Jan/Fev 2000
RUY LUÍS GOMES
Natália Bebiano, “Ruy Luís Gomes Vida e Obra”, Vértice, 127, Março – Abril 2006.
Fernando Cardoso, “Ruy LuIs Gomes – Um matemático português no Recife”, Afinidades 1, II série Janeiro-Junho 2005.
Centro de Matemática da Universidade do Porto, Inventário do Material Recolhido para a Exposição Documental de Homenagem ao Professor Ruy Luís Gomes, 5 de Dezembro de 2002.
Comissão do Livro Negro sobre o Regime Fascista, Eleições Presidenciais de 1951 e a Correspondência entre Oliveira Salazar e Ceaveiro Lopes, Lisboa, 1983.
Alfredo Pereira Gomes, “Rui Luis Gomes – In Memoriam”, Portugaliae Mathematica, Vol. 42, 1983-1984.
Rui Luís Gomes, Problemas de Investigação e História , Porto, Inova, 197…
Ruy Luís Gomes , Entrevista com os Srs. Profs. José Morgado e Rui Luiz Gomes: Porto 30-6-77 , Transcrição da entrev. recolhida por D. Raby para elaboração da obra: Fascism and Resistance in Portugal, 1977.
Ruy Luís Gomes, A Relatividade. Origem, evolução e tendências actuais / Teoria da Relatividade Restrita, Centro de Matemática da Universiadde do Porto, 2005.
[Edição comemorativa do centenário com um prefácio de Jorge Rezende sobre o papel de Ruy Luís Gomes no Movimento Matemático.]
Ruy Luís Gomes, “Tentativas feitas nos anos 40 para criar no Porto uma Escola de Matemática”, Afinidades 1, II série Janeiro-Junho 2005.
Virgínia Moura / José Morgado, “Na Morte do Prof. Ruy Luis Gomes. Abril Vencerá”, Avante!, 8/11/1994; 15/11/1994.
Movimento Matemático 1937-1947, Lisboa, Museu da República e da Resistência, s.d.
João da Providência, “Ruy Luis Gomes, episódios da sua vida“, Gazeta de Física, vol. 28, fasc. 4, 2005.
Natália Bebiano da Providência, Ruy Luís Gomes. Uma Fotobiografia, Porto, Universidade do porto-Gradiva, 2005.
Jorge Resende, “Ruy Luís Gomes Cientista e revolucionário”, O Militante, 279, Nov.-Dez. 1975.
Rosa Maria Ribeiro, Maria Elisa Mirra, Maria de Fatima Ribeiro, Maria do Céu Silva, “Algumas histórias da história do Centro de Estudos Matemáticos do Porto”, Afinidades 1, II série Janeiro-Junho 2005.
Alberto Vilaça, “Ruy Luís Gomes Resistente antifascista”, O Militante, 278, Set-Out. 2005
Natália Bebiano, “Ruy Luís Gomes Vida e Obra”, Vértice, 127, Março – Abril 2006.
Fernando Cardoso, “Ruy LuIs Gomes – Um matemático português no Recife”, Afinidades 1, II série Janeiro-Junho 2005.
Centro de Matemática da Universidade do Porto, Inventário do Material Recolhido para a Exposição Documental de Homenagem ao Professor Ruy Luís Gomes, 5 de Dezembro de 2002.
Comissão do Livro Negro sobre o Regime Fascista, Eleições Presidenciais de 1951 e a Correspondência entre Oliveira Salazar e Ceaveiro Lopes, Lisboa, 1983.
Alfredo Pereira Gomes, “Rui Luis Gomes – In Memoriam”, Portugaliae Mathematica, Vol. 42, 1983-1984.
Rui Luís Gomes, Problemas de Investigação e História , Porto, Inova, 197…
Ruy Luís Gomes , Entrevista com os Srs. Profs. José Morgado e Rui Luiz Gomes: Porto 30-6-77 , Transcrição da entrev. recolhida por D. Raby para elaboração da obra: Fascism and Resistance in Portugal, 1977.
Ruy Luís Gomes, A Relatividade. Origem, evolução e tendências actuais / Teoria da Relatividade Restrita, Centro de Matemática da Universiadde do Porto, 2005.
[Edição comemorativa do centenário com um prefácio de Jorge Rezende sobre o papel de Ruy Luís Gomes no Movimento Matemático.]
Ruy Luís Gomes, “Tentativas feitas nos anos 40 para criar no Porto uma Escola de Matemática”, Afinidades 1, II série Janeiro-Junho 2005.
Virgínia Moura / José Morgado, “Na Morte do Prof. Ruy Luis Gomes. Abril Vencerá”, Avante!, 8/11/1994; 15/11/1994.
Movimento Matemático 1937-1947, Lisboa, Museu da República e da Resistência, s.d.
João da Providência, “Ruy Luis Gomes, episódios da sua vida“, Gazeta de Física, vol. 28, fasc. 4, 2005.
Natália Bebiano da Providência, Ruy Luís Gomes. Uma Fotobiografia, Porto, Universidade do porto-Gradiva, 2005.
Jorge Resende, “Ruy Luís Gomes Cientista e revolucionário”, O Militante, 279, Nov.-Dez. 1975.
Rosa Maria Ribeiro, Maria Elisa Mirra, Maria de Fatima Ribeiro, Maria do Céu Silva, “Algumas histórias da história do Centro de Estudos Matemáticos do Porto”, Afinidades 1, II série Janeiro-Junho 2005.
Alberto Vilaça, “Ruy Luís Gomes Resistente antifascista”, O Militante, 278, Set-Out. 2005
BENTO GONÇALVES
Licinio Barradas, “Bento Gonçalves e o que escreveu”, Diánio Popular, 13/6/1977
Bento Gonçalves, Dirigente Proletário, Porto, Opinião. 1976.
[Dados biogrâficos e artigos da imprensa operária sobre Bento Gonçalves]
João Borda, Artigo sobre Bento Goncalves, Correio do Planalto, 19, 30/8/1975
J.M. Costa Feijão, “Bento Gonçalves e o reformismo”, O Militante, Ano 71, Série IV, 263, Março/Abril 2003
J.M. Costa Feijão, “Bento Gonçalves e as derivas sindicais” . O Militante, 267, Novembro-Dezembro 2003
Bento Gonçalves, Palavras Necessárias (Elementos para a História do Movimento Operário Português), 1969
Bento Gonçalves, Duas Palavras, PCP, 1971
Bento Gonçalves, Palavras Necessárias – A vida proletária em Portugal de 1872 a 1927, Porto, Virgínia Moura, 1973
Bento Gonçalves, Palavras Necessárias – A vida proletária em Portugal de 1872 a 1927, Porto, 1974
Bento Gonçalves, Escritos (1927 – 1930), Lisboa, Seara Nova, 1976
Bento Gonçalves, [ Introdução, recolha e bibliografia de Alberto Vilaça] , Inéditos e Testemunhos. Lisboa, Edições Avante!, 2003
Bento Gonçalves / Álvaro Cunhal / Sérgio Vilarigues, O PCP e o VII Congresso da Internacional Comunista, Lisboa, Edições Avante!, 1985
José Enes Gonçalves, (Org. e Coord.), Bento Gonçalves. Uma Vida. Um Combate, Montalegre, Câmara Municipal de Montalegre, 2000
Fernando Guerreiro, “Bento Gonçalves, o P.C.P. e a questão das alianças na luta anti-fascista dos anos 30 em Portugal”, Seara Nova, Março de 1975.
[Análise de posição do PCP e de Bento Gonçalves quanto â necessidade de uma política de alianças com os anarquistas e os republicanos.]
Abílio Alves Lima, Artigo sobre Bento Gonçalves, 0 Eco do Arsenal, 3º série, Dezembro de 1974
Lives Given to Freedom: Dedications to Communist Fighters, Moscovo, Nauka Publishing House- Department of Oriental literature, 1966
[Inclui biografia “heróica” de Bento Gonçalves.]
Francisco Miguel, Artigo sobre Bento GonçaIves, Correio do Planalto, n” 19. 30/8/1975
João Arsénio Nunes, Artigos “Bento Gonçalves”, em Maria Filomena Mónica / António Barreto (dir.), Dicionário de História de Portugal (Suplemento) , Livraria Figueirinhas, Porto, 1999/2000
João Arsénio Nunes, “Bento Gonçalves”, em Aldo Agosti, (dir.), Enciclopedia della Sinistra Europea nel XX Secolo , Roma, Editori Riuniti, 2000
José Pacheco Pereira, “As “”Duas Palavras”” de Bento Gonçalves”, Diário de Notícias, 8/1/1980
José Pacheco Pereira, “Bento Gonçalves revisitado”, Diário de Notícias, 11/12/79
Pedro Soares, “Bento Gonçalves, organizador do Partido”, Os Comunistas – Bento Gonçalves, Porto, A Opinião, 1976
[Antologia de e sobre B. Gonçalves, incluindo o artigo de Pedro Soares publicado clandestinamente no 50º aniversário do PCP.]
Licinio Barradas, “Bento Gonçalves e o que escreveu”, Diánio Popular, 13/6/1977
Bento Gonçalves, Dirigente Proletário, Porto, Opinião. 1976.
[Dados biogrâficos e artigos da imprensa operária sobre Bento Gonçalves]
João Borda, Artigo sobre Bento Goncalves, Correio do Planalto, 19, 30/8/1975
J.M. Costa Feijão, “Bento Gonçalves e o reformismo”, O Militante, Ano 71, Série IV, 263, Março/Abril 2003
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Bento Gonçalves, Palavras Necessárias – A vida proletária em Portugal de 1872 a 1927, Porto, Virgínia Moura, 1973
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José Enes Gonçalves, (Org. e Coord.), Bento Gonçalves. Uma Vida. Um Combate, Montalegre, Câmara Municipal de Montalegre, 2000
Fernando Guerreiro, “Bento Gonçalves, o P.C.P. e a questão das alianças na luta anti-fascista dos anos 30 em Portugal”, Seara Nova, Março de 1975.
[Análise de posição do PCP e de Bento Gonçalves quanto â necessidade de uma política de alianças com os anarquistas e os republicanos.]
Abílio Alves Lima, Artigo sobre Bento Gonçalves, 0 Eco do Arsenal, 3º série, Dezembro de 1974
Lives Given to Freedom: Dedications to Communist Fighters, Moscovo, Nauka Publishing House- Department of Oriental literature, 1966
[Inclui biografia “heróica” de Bento Gonçalves.]
Francisco Miguel, Artigo sobre Bento GonçaIves, Correio do Planalto, n” 19. 30/8/1975
João Arsénio Nunes, Artigos “Bento Gonçalves”, em Maria Filomena Mónica / António Barreto (dir.), Dicionário de História de Portugal (Suplemento) , Livraria Figueirinhas, Porto, 1999/2000
João Arsénio Nunes, “Bento Gonçalves”, em Aldo Agosti, (dir.), Enciclopedia della Sinistra Europea nel XX Secolo , Roma, Editori Riuniti, 2000
José Pacheco Pereira, “As “”Duas Palavras”” de Bento Gonçalves”, Diário de Notícias, 8/1/1980
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Pedro Soares, “Bento Gonçalves, organizador do Partido”, Os Comunistas – Bento Gonçalves, Porto, A Opinião, 1976
[Antologia de e sobre B. Gonçalves, incluindo o artigo de Pedro Soares publicado clandestinamente no 50º aniversário do PCP.]
FIRMINIANO CANSADO GONÇALVES
Cansado Gonçalves, A Traição de Salazar , Lisboa, Iniciativas Editoriais, 1974
Fernando Rosas, “Apontamentos duma entrevista com Firmiano Cansado Gonçalves (Maio de 1983)”, Estudos sobre o Comunismo, 0, Julho de 1983
Cansado Gonçalves, A Traição de Salazar , Lisboa, Iniciativas Editoriais, 1974
Fernando Rosas, “Apontamentos duma entrevista com Firmiano Cansado Gonçalves (Maio de 1983)”, Estudos sobre o Comunismo, 0, Julho de 1983

MANUEL DOS SANTOS GONÇALVES
POLICARPO MARCELINO GONÇALVES
(Pernes, 1904-15/6/2003)
Moleiro em Pernes, terra da sua naturalidade, onde tinha um moinho. Militante do PCP desde a década de quarenta, desenvolveu grande actividade clandestina na região sob direcção de Soeiro Pereira Gomes. No seu moinho estiveram Soeiro Pereira Gomes, Álvaro Cunhal, Pires Jorge e Guilherme da Costa Carvalho. Durante a estadia de Soeiro em Pernes foi aí escrito e editado o jornal clandestino Ribatejo que se publicou, utilizando o nome do MUNAF, de Novembro de 1945 até 1952.
Tornou-se uma figura local “muito prestigiada, modesta e respeitada” no dizer do Avante!tendo participado em várias cerimónias em homenagem a Soeiro.
Fontes :
Avante !, 10/7/2003
Policarpo Marcelino Gonçalves, Alguns Apontamentos sobre as Recordações da Minha Vida, Pemes, 1997
(Pernes, 1904-15/6/2003)
Moleiro em Pernes, terra da sua naturalidade, onde tinha um moinho. Militante do PCP desde a década de quarenta, desenvolveu grande actividade clandestina na região sob direcção de Soeiro Pereira Gomes. No seu moinho estiveram Soeiro Pereira Gomes, Álvaro Cunhal, Pires Jorge e Guilherme da Costa Carvalho. Durante a estadia de Soeiro em Pernes foi aí escrito e editado o jornal clandestino Ribatejo que se publicou, utilizando o nome do MUNAF, de Novembro de 1945 até 1952.
Tornou-se uma figura local “muito prestigiada, modesta e respeitada” no dizer do Avante!tendo participado em várias cerimónias em homenagem a Soeiro.
Fontes :
Avante !, 10/7/2003
Policarpo Marcelino Gonçalves, Alguns Apontamentos sobre as Recordações da Minha Vida, Pemes, 1997
JOSÉ GOUVEIA
António Gouveia, José Gouveia, Meu Irmâo
José Augusto Gouveia Resenha Biográfica
Manuel Veiga / Eduardo Baptista, (Coord.), José Gouveia na alvorada do poder local, Loures, Câmara Municipal de Loures, 1999
António Gouveia, José Gouveia, Meu Irmâo
José Augusto Gouveia Resenha Biográfica
Manuel Veiga / Eduardo Baptista, (Coord.), José Gouveia na alvorada do poder local, Loures, Câmara Municipal de Loures, 1999
ANTÓNIO GRAÇA
Em memória do António Graça
António Silva Graça, Viagem ao Fim da História, Porto, Asa, 1995
(João Tunes), “Em Memória do António Graça”, Bota Acima. Blogue de João Tunes,15/4/2004
Em memória do António Graça
António Silva Graça, Viagem ao Fim da História, Porto, Asa, 1995
(João Tunes), “Em Memória do António Graça”, Bota Acima. Blogue de João Tunes,15/4/2004
FERNANDO LOPES GRAÇA
Carlos Santarém Andrade, “Fernando Lopes-Graça e Coimbra”, Vértice, 444-5, Set-Dez 1981
Mário Vieira de Carvalho, O Essencial sobre Fernando Lopes-Graça, Lisboa, INCM, 1988
Mário Vieira de Carvalho, Pensar a Música, Mudar o Mundo: Fernando Lopes-Graça, Porto, Campo das Letras, 2006
Teresa Cascudo, Fernando Lopes – Graça. Catálogo do Espólio Musical, Cascais, Câmara Municipal de Cascais, 1997
Teresa Cascudo, “Realismo e representação na obra de Fernando Lopes Graça, músico do neo-realismo português”, Encontro Neo-Realismo, CM Vila Franca de Xira, 1999
“O Centenário de Lopes-Graça”, Jornal de Letras, 6-19 de Dezembro de 2006
Filipe Diniz, “Fernando Lopes-Graça, um mestre e um exemplo”, O Militante, 285, Nov- . Dez. 2006
Luis Farinha, “Entrevista a Mário Vieira de Carvalho. Lopes Graça uma voz inconfundível da música”, História, 92, Dezembro 2006
Leonor Lains, “Fernando Lopes Graça”, Vidas Lusófonas
Pedro Santos Maia, “Fernando Lopes Graça: um Retrato do Artista Quando Jovem Intervencionista”, Vértice, 131, Nov. – Dez. 2006.
Antonino de Sousa, A Construção de uma Identidade. Tomar na vida e obra de Fernando Lopes-Graça, Lisboa, Cosmos, 2006.
Alexandre Branco Weffort (Organização), A Canção Popular em Fernando Lopes-Graça, Lisboa, Caminho, 2006
Carlos Santarém Andrade, “Fernando Lopes-Graça e Coimbra”, Vértice, 444-5, Set-Dez 1981
Mário Vieira de Carvalho, O Essencial sobre Fernando Lopes-Graça, Lisboa, INCM, 1988
Mário Vieira de Carvalho, Pensar a Música, Mudar o Mundo: Fernando Lopes-Graça, Porto, Campo das Letras, 2006
Teresa Cascudo, Fernando Lopes – Graça. Catálogo do Espólio Musical, Cascais, Câmara Municipal de Cascais, 1997
Teresa Cascudo, “Realismo e representação na obra de Fernando Lopes Graça, músico do neo-realismo português”, Encontro Neo-Realismo, CM Vila Franca de Xira, 1999
“O Centenário de Lopes-Graça”, Jornal de Letras, 6-19 de Dezembro de 2006
Filipe Diniz, “Fernando Lopes-Graça, um mestre e um exemplo”, O Militante, 285, Nov- . Dez. 2006
Luis Farinha, “Entrevista a Mário Vieira de Carvalho. Lopes Graça uma voz inconfundível da música”, História, 92, Dezembro 2006
Leonor Lains, “Fernando Lopes Graça”, Vidas Lusófonas
Pedro Santos Maia, “Fernando Lopes Graça: um Retrato do Artista Quando Jovem Intervencionista”, Vértice, 131, Nov. – Dez. 2006.
Antonino de Sousa, A Construção de uma Identidade. Tomar na vida e obra de Fernando Lopes-Graça, Lisboa, Cosmos, 2006.
Alexandre Branco Weffort (Organização), A Canção Popular em Fernando Lopes-Graça, Lisboa, Caminho, 2006
RUI GRÁCIO
Rui Grácio, “Contestação estudantil: as propinas. 1. Crónicas dos anos quarenta”, O Jornal, 13-19/2/1987
Rui Grácio, “Contestação estudantil: o 40900”. 2. Crónicas dos anos cinquenta”, O Jornal, 20-26/2/1987
Rui Grácio, Obra Completa, , Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1995
“Rui Grácio: uma pedagogia da emancipação”, Instituto de Inovação Educacional
Rui Grácio, “Contestação estudantil: as propinas. 1. Crónicas dos anos quarenta”, O Jornal, 13-19/2/1987
Rui Grácio, “Contestação estudantil: o 40900”. 2. Crónicas dos anos cinquenta”, O Jornal, 20-26/2/1987
Rui Grácio, Obra Completa, , Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1995
“Rui Grácio: uma pedagogia da emancipação”, Instituto de Inovação Educacional
AFONSO GREGÓRIO

JOSÉ GREGÓRIO
“O 18 de Janeiro de 1934 na Marinha Grande – jornada heróica do proletariado “, Avante! , 17 de Janeiro de 1975.
[Vários artigos com depoimentos de participantes e uma biografia de J. Gregório.]
José Gregório, Sobre a Associação e o Movimento do Operariado Vidreiro, Lisboa, 1975
[Reedição do texto de J. Gregório sobre as lutas dos vidreiros da Marinha Grande, com elementos imprescindiveis para o estudo do 18 de Janeiro.]
José Gregôrio, “0 trabalho de Imprensa e Propaganda em 1947”, Avante!, Suplemento, 4/6/1981
[Relatorio apresentado à reunião do CC.. Junho 1947.]
“O 18 de Janeiro de 1934 na Marinha Grande – jornada heróica do proletariado “, Avante! , 17 de Janeiro de 1975.
[Vários artigos com depoimentos de participantes e uma biografia de J. Gregório.]
José Gregório, Sobre a Associação e o Movimento do Operariado Vidreiro, Lisboa, 1975
[Reedição do texto de J. Gregório sobre as lutas dos vidreiros da Marinha Grande, com elementos imprescindiveis para o estudo do 18 de Janeiro.]
José Gregôrio, “0 trabalho de Imprensa e Propaganda em 1947”, Avante!, Suplemento, 4/6/1981
[Relatorio apresentado à reunião do CC.. Junho 1947.]
A Vida de José Gregório: Exemplo para os Comunistas História do PCP e do Movimento Operário (7)Francisco Martins Rodrigues22 de Março de 1978 Primeira Edição: Publicado no jornal Bandeira Vermelha nº 114 de 22/3/1978 Fonte: Francisco Martins Rodrigues - Escritos de uma vida Transcrição: Ana Barradas HTML: Fernando A. S. Araújo. Direitos de Reprodução: licenciado sob uma Licença Creative Commons. A 19 de Março de 1908, faz agora 70 anos, nascia na Marinha Grande José Gregório, o camarada “Alberto”, grande figura de revolucionário, um dos mais destacados dirigentes que até hoje conheceu o movimento comunista em Portugal. Operário e filho de operários, começou a dura vida da fábrica aos 6 anos de idade, como era norma nesse tempo. Aos 14 anos, já encabeça uma greve de aprendizes na Companhia Industrial Portuguesa. Vivia-se então a desagregação da República, a passagem da grande burguesia para o campo fascista e a crise do movimento operário sob a influência desastrosa do anarco-sindicalismo. O jovem José Gregório forma-se na luta como um operário combativo, reflectido, entusiasta da revolução soviética e do leninismo. Quando a crise económica lança sobre os ombros da classe operária da Marinha Grande o fardo do desemprego e da sobreexploração, José Gregório revela-se como um dirigente sindical enérgico e incansável. Trabalhando na construção de estradas no pinhal de Leiria, dirige com António Guerra uma paralisação seguida de manifestação na vila, que põe a burguesia local em pânico. Logo depois estará à frente da greve na fábrica dos Roldões, que se prolonga por 9 meses. Desde 1931, data da criação do Sindicato Nacional da Indústria do Vidro, até 1934, José Gregório tem uma acção destacada na orientação das combativas lutas dos operários vidreiros da Marinha e do Norte. Em 1933, entra para o Partido Comunista. Era uma honra merecida pela sua dedicação à classe operária, pela sua modéstia, pelo seu ódio à burguesia. Passados poucos meses, o Partido encarrega-o de funções dirigentes, junto com Manuel Esteves de Carvalho e António Guerra, na condução da greve insurreccional do 18 de Janeiro de 1934. Essa heróica acção revolucionária do proletariado marinhense determina o rumo futuro da sua vida. Doravante todas as energias de José Gregório vão ser dedicadas ao Partido e à revolução, como militante profissional. Enviado para Espanha pelo Partido no início da guerra civil, segue depois para a União Soviética, onde frequenta um curso político orientado pela Internacional Comunista. Aí, na pátria do proletariado mundial, ganha mais amplas perspectivas marxistas-leninistas e completa a sua formação revolucionária. Regressa a Portugal em 1938, no momento em que o Partido atravessa uma grave crise, com a direcção dominada pelo oportunismo. Sem se deixar desmoralizar, José Gregório luta infatigavelmente para estreitar os laços do Partido com a classe operária e para afirmar o Partido como autêntica vanguarda. Pouco depois, é preso pela PIDE. Barbaramente torturado, espancado durante três dias consecutivos, recusa-se a declarar seja o que for à polícia. Libertado em 1940, passa à clandestinidade e lança-se à frente de um núcleo de militantes na luta pela reorganização do Partido contra o grupo provocatório de Velez Grilo que se apossara do CC. José Gregório revela nesta altura as suas qualidades de dirigente comunista. Mal alimentado, mal vestido, procurado pela polícia, percorre as estradas de bicicleta, criando células, ligando as organizações partidárias, chamando os comunistas a encabeçarem a luta crescente da classe operária e do povo, espalhando a confiança na vitória da União Soviética de Staline sobre o nazismo. Desde princípios de 1943, é integrado no Secretariado do Comité Central, cargo em que é confirmado pelo III Congresso no fim desse ano e novamente no IV Congresso, em 1946. É durante treze anos um dos principais dirigentes do Partido. Apresenta no III Congresso o informe do CC sobre o grande movimento grevista de Julho-Agosto de 1943 e no IV Congresso os informes sobre o trabalho sindical e a luta contra a repressão. No período 1945-1949, o Partido encontra-se dominado pelas posições oportunistas de Cunhal, que limita as energias combativas do Partido e submete o movimento antifascista à direcção política da burguesia liberal. José Gregório mantém-se fiel às posições revolucionárias, como virá a demonstrar brilhantemente nos anos seguintes. Em 1949-1950, o Partido sofre tremendos golpes policiais. O CC é quase destruído e centenas de comunistas passam pela tortura e pelas cadeias. Militão Ribeiro morre na Penitenciária. José Moreira é assassinado. A polícia gaba-se de ter destruído o Partido Comunista e Salazar declara que “se vão aproximando os tempos de mais ampla e severa repressão do comunismo”. A burguesia liberal rompe a unidade, desmantela o MUD e ataca o PCP. É o tempo da NATO, da guerra bacteriológica na Coreia, do terror atómico, da passagem aberta de Tito para o campo do imperialismo, de duros golpes no movimento revolucionário. É nesta hora de dificuldades que José Gregório põe em jogo todas as suas capacidades de dirigente comunista. À frente do Secretariado, encabeça a reorganização, restabelece o CC, assegura a saída regular do “ Avante” e do “Militante“, expulsa sem piedade os capituladores e traidores. Em poucos anos, o Partido reergue a sua organização clandestina. Em 1954 surge à cabeça de importantes lutas operárias. Mas a reorganização não tem que ser dirigida só no plano clandestino contra a ofensiva da PIDE. Ela tem que ser dirigida também contra o oportunismo que Cunhal infiltrara no Partido. A acção do camarada José Gregório neste plano tem um enorme alcance: orienta a redacção do primeiro projecto de Programa do Partido, no qual se aponta a perspectiva da revolução democrático-popular, que fora escamoteada por Cunhal; reabre a crítica à “política de transição”, linha oportunista e liquidacionista gerada no Tarrafal e exige a autocrítica dos seus principais mentores; aperta a vigilância em torno dos direitistas, levando à expulsão do Partido de João Rodrigues, Gilberto de Oliveira, etc.; orienta o Partido para uma posição firme face aos políticos liberais e para a formação do MND, Movimento Nacional Democrático; define uma linha correcta para o trabalho sindical e o trabalho camponês do Partido; alinha o Partido nas justas posições stalinistas contra o revisionismo titista; lança o Partido na luta contra a NATO e os crimes do imperialismo norte-americano. Em 1954, o PCP reorganizado apresenta uma fisionomia política revolucionária, graças ao esforço insano do camarada José Gregório, no qual arruína a saúde. Mas a resistência oportunista que já contaminava grande parte da direcção do Partido não desarma. Em 1955, José Gregório cai gravemente doente. Imediatamente, o grupo oportunista de Pires Jorge-Fogaça-Pato-Vilarigues, animado pelos sinais da traição que está em curso na URSS, encabeça uma viragem à direita. Acusam a linha do Partido de “dogmatismo” e “sectarismo”, recomeçam o namoro sem princípios aos políticos liberais, rasgam o projecto de Programa, reabilitam os oportunistas. Em Maio de 1956, após o XX Congresso do PCUS, o CC proclama a via do “afastamento pacífico de Salazar”, mergulhando o PCP no revisionismo. Nessa mesma reunião, o camarada José Gregório é destituído das suas funções dirigentes no Partido, a pretexto da doença que o minava, mas na realidade porque era a sua obra de comunista e revolucionário que se pretendia destruir. Como a sua modéstia exemplar não permitia acusarem-no de “culto da personalidade”, acusam-no de ter fomentado o “culto do Secretariado”! Assim tentam sem escrúpulos desacreditar perante o Partido tudo o que José Gregório fizera pelo PCP e pela revolução. Exilado na Checoslováquia, o camarada José Gregório veio a morrer em 11 de Junho de 1961, afastado do Partido, da classe operária e do povo a que consagrara todas as suas energias revolucionárias. As suas últimas posições foram de desacordo intransigente com a linha revisionista de Cunhal e do seu grupo. Morreu como comunista, após 28 anos de militância em que deu ao Partido uma contribuição de alto valor revolucionário. Hoje em dia, os dirigentes revisionistas fazem o possível por lançar no esquecimento a figura de José Gregório. Quando são forçados a referi-lo, é com elogios hipócritas que ocultam todo o significado marxista-leninista da sua acção. José Gregório é uma das grandes bandeiras revolucionárias do PCP(R). Aprendamos continuamente com ele a tarefa da construção do Partido, da ligação estreita do Partido à classe operária. Aprendamos com ele o sereno heroísmo perante a tortura, as prisões e a vida dura da clandestinidade. Aprendamos com ele a determinação de pegar em armas contra o poder reaccionário quando as massas se levantam e se recusam a continuar a viver como dantes. Aprendamos com ele a fidelidade ao marxismo-leninismo e ao internacionalismo, a vigilância impiedosa para com os oportunistas e revisionistas que sempre recomeçam o seu sujo trabalho de tentar entregar o Partido à burguesia. Aprendamos com ele o exemplo de simplicidade, tenacidade e entrega total ao Partido. |
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MANUEL GREGÓRIO
VÍTOR HUGO VELEZ GRILO
ANTT
"VÍTOR HUGO VELEZ GRILO"
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/PIDE/E/010/4/670
TIPO DE TÍTULO
Formal
DIMENSÃO E SUPORTE
1 doc.
COTA ATUAL
PIDE, Serviços Centrais, Registo Geral de Presos, liv. 4, registo n.º 670
ANTT
"VÍTOR HUGO VELEZ GRILO"
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/PIDE/E/010/4/670
TIPO DE TÍTULO
Formal
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1 doc.
COTA ATUAL
PIDE, Serviços Centrais, Registo Geral de Presos, liv. 4, registo n.º 670
GRILO, Vítor Hugo Velez
Achegas para o fomento do turismo em Moçambique / Victor Hugo Velez Grilo. - Lourenço Marques : Sociedade de Estudos de Moçambique, 1968. - P. 3-7. - Sep. de: Boletim da Sociedade de Estudos de Moçambique; vol. 37, nº 154-155
GRILO, Vítor Hugo Velez
Desenvolvimento económico do espaço português / Victor Hugo Velez Grilo. - Lourenço Marques : Sociedade de Estudos de Moçambique, 1967. - P. 209-221. - Sep. de: Boletim da Sociedade de Estudos de Moçambique; vol. 36, nº 152-153
Descritores: Desenvolvimento económico e social | Portugal
GRILO, Vítor Hugo Velez
Os Zimbawes, Mipashelo e a civilização Hindu / Víctor Hugo Velez Grilo. - Lourenço Marques : [s. n., 1970?]. - P. 185-190. - Referência bibliográfica incompleta
Descritores: Ritos tribais | Moçambique
GRILO, Vítor Hugo Velez
Contribuição para a identificação dos actuais representantes da Vanished Race de Breuil, ou Nórdic Race de R. Dart / Víctor Hugo Velez Grilo e Manuel Simões Alberto. - Lourenço Marques : Sociedade de Estudos de Moçambique, 1958. - P. 99-106. - Sep. de: Boletim da Sociedade de Estudos de Moçambique: nº108
GRILO, Vitor Hugo Velêz
Problemática das instituições tradicionais em Lourenço Marques / Vitor Hugo Velêz Grilo
In: Boletim Municipal: Organização das Secções Cultural e de Propaganda, nº 13 [Dez. 1973], p. 5-14
GRILO, Vitor Hugo Velez
Etnologia da Inhaca / Vitor Hugo Velez Grilo
In: Boletim da Sociedade de Estudos de Moçambique. - Ano XXVII, n.º 112 (Setembro a Outubro de 1958)
GRILO, Vítor Hugo Vélez
Os zimbawes, mipashelo e a civilização hindu / Vítor Hugo Vélez Grilo. - , [19--?]. - pp. 185 - 190
GRILO, Vítor Hugo Velez
Problemática das instituições tradicionais em Lourenço Marques / Vitor Hugo Velez Grilo. - Lourenço Marques, 1974. - 12 p. ; 31 cm
GRILO, Vitor Hugo Velez
A dispersão dos Wa-remba ou Wha-lemba e tribos afins, a sul do Zambeze / Vitor Hugo Velez Grilo. - Contém uma bibliografia
In: Boletim da Sociedade de Estudos de Moçambique. - Nº 108 (1958), p. 113-126
GRILO, Vitor Hugo Velez
Contribuição para a identificação dos actuais representantes da "Vanished Race" de Brévil ou "Nórdio Race" de R. Dart / Vitor Hugo Velez Grilo, Manuel Simões Alberto
In: Boletim da Socidade de Estudos de Moçambique. - nº 109 (1958), p. 99-106
GRILO, Vítor Hugo Velez
Etnologia da Inhaca / Vítor Hugo Velez Grilo
In: Boletim da Sociedade de Estudos de Moçambique. - Nº 112 (1958), p. 161-164
GRILO, Vítor Hugo Velez
Antigos registos portugueses na história da etnologia científica e variação cultural na África do Sul / Vítor Hugo Velez Grilo
In: Boletim da Sociedade de Estudos de Moçambique. - Ano XXVII, nº 111 (Julho a Agosto 1958), p. 133-145
GRILO, Vítor Hugo Velez
Os zimbabwes, mipashelo e a civilização hindu / Vítor Hugo Velez Grilo
In: Boletim da Sociedade de Estudos de Moçambique. - Ano XXVII, nº 111 (Julho a Agosto 1958), p. 185-190

MANUEL GUEDES
Manuel Guedes. Tarefas de Organização, Edição da OCMLP, s.d.
Manuel Guedes, El Paseo. Memórias dum Preso Politico Portugues na Cadeia de Caceres Durante a Guerra Civil de Espanha, Lisboa, Edições Sociais, s.d.
Manuel Guedes, “Experiências da luta juvenil”, Juventude, 35, Novembro de 1978.
Manuel Guedes. Tarefas de Organização, Edição da OCMLP, s.d.
Manuel Guedes, El Paseo. Memórias dum Preso Politico Portugues na Cadeia de Caceres Durante a Guerra Civil de Espanha, Lisboa, Edições Sociais, s.d.
Manuel Guedes, “Experiências da luta juvenil”, Juventude, 35, Novembro de 1978.
ANTÓNIO GUERRA
EMÍDIO GUERREIRO
António Melo, “Emídio Guerreiro.” (Entrevista), Público, 5/9/2004
Rui Perdigão, “As Relações do PCP com Dois Eminentes Anti-Fascistas: Emidio Guerreiro e Manuel Valadares”, Nova Renascença, 45-47, 1992
Testemunhas do Século Português – Emídio Guerreiro, 99 anos, sonhador da liberdade
A. Encarnação Viegas, Emídio Guerreiro. Uma vida pela Liberdade, Lisboa, Editorial Noticias, 1998

FRANCISCO GUERREIRO
(Pechão (Olhão) 1917- 9/5/2004)
Militante comunista, preso em diversas ocasiões desde o fim dos anos trinta. Na sua prisão de 1938, na sequência de uma razia policial à organização do Algarve, foi forçado a estar 28 horas seguidas em pé “sem comer nem beber”.Num testemunho inédito que escreveu em Buenos Aires em 1952, descreveu como nos calabouços do Governo Civil de Lisboa permaneceu muitas noites sem dormir, “por não caberem deitados todos os reclusos”.
Depois do 25 de Abril fez parte da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Olhão e foi várias vezes presidente da Junta de Pechão, sua terra natal. Era autor de uma monografia sobre Pechão.
Fontes:
Francisco Guerreiro, Um Aporte e Testemunho, Buenos Aires, 1952. Trabalho manuscrito citado por Joaquim Manuel Vieira Rodrigues , O Algarve E O Estado Novo (1932-1939)
Francisco Guerreiro, Pequena Monografia de Pechão, Faro, Algarve em Foco Editora, 1988
Região Sul, 10/5/2004