MOMENTOS DA HISTÓRIA DO ARQUIVO / BIBLIOTECA
A BIBLIOTECA DA FAMÍLIA PACHECO PEREIRA
Foi recuperado e acondicionado no ARQUIVO o catálogo antigo da BIBLIOTECA que serviu a meu avô (Gonçalo Pacheco Pereira) e a meu pai (Álvaro Pacheco Pereira) para registar as existências de livros, revistas, almanaques, partituras, etc. Há vários milhares de fichas.
Eu dei também continuidade a esta tradição e as fichas dos primeiros livros que comprei foram feitas segundo o mesmo modelo tradicional (FICHAS ORIGINAIS DA BIBLIOTECA). As fichas eram compradas na tipografia Marânus, que pertencia à família de Teixeira de Pascoaes, e que existia (já não existe, nem a tipografia, nem o prédio) na Praça da República no Porto. Uma das minhas primeiras tarefas associadas à BIBLIOTECA familiar era comprar as fichas em maços de 100 quando se esgotavam, o que acontecia com frequência. Nos papéis de meu pai encontrei um conjunto de notas manuscritas sobre a “história da biblioteca”, que estou a preparar para serem publicadas. Em conjunto com os catálogos de leilões de livros, em que o meu avô anotava as compras que fazia e o preço, pode reconstituir-se uma grande parte da história da BIBLIOTECA. |
O "INFERNO" DA BIBLIOTECA
O "Inferno" nas bibliotecas antigas era o local onde se guardavam os livros proibidos ou que não estavam acessíveis aos frequentadores habituais. Na biblioteca da Família Pacheco Pereira este móvel era o "Inferno" e continha literatura erótica, anti-religiosa e política de autores proibidos.
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AS CASAS DO ARQUIVO / BIBLIOTECA
NO PORTO
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O ASSALTO DA PIDE EM 1973 E O QUE FOI RECUPERADO
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A DOAÇÃO DE JOAQUIM BARROS DE SOUSA E O INICIO DO EPHEMERA (27 DE FEVEREIRO DE 2009)
Foi a doação por Joaquim Barros de Sousa de muito do seu acervo, incluindo elementos sobre toda a história política da Figueira da Foz, desde antes do 25 de Abril, documentos da Oposição, do PS, do PSD, das campanhas de Ramalho Eanes e Cavaco Silva, provas da Censura ao jornal Mar Alto, da história local, etc. que suscitou a iniciativa de criar o blogue EPHEMERA em 27 de Fevereiro de 2009.
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OS FUZILAMENTOS DE LLERENA
A única vez que saíram do ARQUIVO originais que cá tinham entrado, foi no caso de um conjunto de fotografias originais que retratavam os fuzilamentos em Llerena (Badajoz) nos primeiros dias da guerra civil espanhola. Essas fotos testemunhavam os fuzilamentos de 5 e 6 de Agosto de 1936 e foram publicadas numa das séries do blogue ESTUDOS SOBRE O COMUNISMO. Depois da publicação, em Março de 2005, recebi vários pedidos vindos de Espanha e em particular da Asociación para la Recuperación de la Memoria Histórica de Extremadura, que trabalhava na identificação de cadáveres nas valas comuns encontradas nos últimos anos, e da municipalidade de Llerena. As fotos tinham para eles uma importância particular porque permitiam identificar familiares e localizar as fossas. Mais tarde, uma delegação da autarquia deslocou-se a Lisboa e tivemos um encontro. Resolvi oferecer os originais aos arquivos da municipalidade. Posteriormente, a publicação dos relatórios inéditos de Henrique Galvão permitem esclarecer ainda melhor o que se passou.
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LIVROS À PÁ
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OS FUNDOS DA CENSURA E UM FILME SOBRE A CENSURA "LÁPIS AZUL"
Filmagens no ARQUIVO / BIBLIOTECA do filme sobre a censura Lápis Azul, realizado por Rafael Manuel Patrão Tavares Antunes Martins, no âmbito da sua Tese de Mestrado em Estudos Cinematográficos realizado na Universidade Lusófona.
Conjunto de lápis, da Viarco – Fábrica Portuguesa de Lápis de S. João da Madeira, quer da edição original dos lápis usados pelos censores, quer de uma edição moderna com o logótipo do filme de Rafael Antunes Lápis Azul .
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PROTOCOLO COM A FUNDAÇÃO GULBENKIAN
Doação feita pela Fundação Calouste Gulbenkian do Fundo Carlos da Fonseca, assente num Protocolo assinado por mim, Artur Santos Silva, Presidente do Conselho de Administração e Isabel Mota, administradora.
O Fundo, coligido por um autor, investigador e activista sedado em Paris, que era igualmente um grande coleccionador, é constituído por cerca de 20 grandes caixas e algumas pastas avulsas, cuja descrição se fará em breve. É um Fundo importante para a história contemporânea portuguesa, com relevo especial para a história política de movimentos radicais, anarquistas e de extrema-esquerda, assim como compreende muitos documentos da fase inicial do Estado Novo. É igualmente muito rico em publicações e panfletos da emigração, em particular em França, onde Carlos da Fonseca residia. |
OS AMIGOS E DOADORES DO EPHEMERA
O EPHEMERA deve muito do seu crescimento e quase tudo do seu papel e presença pública, à generosidade, ao esforço e ao trabalho de literalmente centenas de pessoas. A começar pelos seus doadores e voluntários cuja lista ainda incompleta ronda os 500 nomes.
Depois há que referir um esforço mais dedicado de recolha por todo o país e no estrangeiro de materiais para o ARQUIVO, com relevo para as recolhas eleitorais e as manifestações e protestos. E por fim, last but not the least, o trabalho regular dos voluntários que nos espaços do EPHEMERA ajudam a organizar, classificar, digitalizar, fotografar e publicar cartazes, documentos, panfletos, etc. |
Por iniciativa de Júlio Sequeira, foi criada uma página do Facebook dos Amigos do EPHEMERA e uma conta no Twitter. A página do Facebook é seguida por mais de 4000 pessoas (Dezembro de 2016) e tem sido um instrumento fundamental na divulgação do ARQUIVO / BIBLIOTECA e das suas actividades, quer em Portugal, quer no estrangeiro.
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EPHEMERA NA TINTA DA CHINA
(Em breve.)
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O PROJECTO DE CATALOGAR OS AUTOCOLANTES AO MODELO DOS CATÁLOGOS DOS SELOS
Um projecto do ARQUIVO é a organização de um conjunto de catálogos de autocolantes, feitos ao modelo dos catálogos de selos. Os primeiros já se encontram publicado, cobrindo o PPD (1974-6), e as organizações da Frente Unida Revolucionária (FUR).
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AS CAIXAS DE ANTÓNIO LEAL
(Em breve.)
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O AMORZINHO
(RITA MALTEZ, ORG.) |
A CONQUISTA DAS ALMAS
(ANICETO AFONSO / CARLOS MATOS GOMES) |
RELAÇÕES COM OS NOSSOS AMIGOS ESPANHÓIS
(Em breve.)
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O LOGOTIPO DE HENRIQUE CAYATTE
A partir de uma fotografia estenopeica de António Leal, onde um relógio numa sala do ARQUIVO aparece sem ponteiros porque o seu movimento não dura o suficiente para ficar registado.
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INVESTIGAÇÃO NO ARQUIVO
(Em breve.)
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EPHEMERA EM TORRES VEDRAS
(Em breve.)
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INÍCIO DO PROGRAMA DE TRANSCRIÇÕES
Click here to edit.
A esmagadora maioria dos documentos que divulgamos são imagens digitalizadas. Todas estão aqui classificadas por categorias e são organizadas em pastas, o que significa que alguma metadata está disponível para procuras, segundo critérios que também correspondem à parte física do ARQUIVO. Uma explicação rudimentar encontra-se na AJUDA-FAQ que precisa aliás de ser revista.
Porém, muitos documentos únicos ou muito raros, de maior importância histórica, justificam ser transcritos para texto processado. Vários arquivos, mesmo de grande dimensão, têm utilizado o trabalho de voluntários que se oferecem para fazer essas transcrições que depois são validadas e publicadas junto com as imagens. Penso que no caso do EPHEMERA não faltarão voluntários quer para fazer a transcrição, quer para a indispensável tarefa de validar o texto final. Já vários documentos manuscritos e dactiloscritos foram transcritos e publicados. |
OS NOSSOS VISITANTES
EPHEMERA NA IMPRENSA
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COLECÇÃO EPHEMERA NA IMPRENSA
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