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MUNDO DA CANÇÃO

DO MUNDO DA CANÇÃO PARA O EPHEMERA
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MUNDO DA CANÇÃO - REVISTA


CRONOLOGIA

Adaptado do site do Mundo da Canção.​
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1969
Em 19 de Dezembro de 1969, publicou-se o primeiro número da revista MC – Mundo da Canção, tendo como fundador-editor Avelino Tavares.

Na capa: Francisco Fanhais. Tiragem inicial: 4 500 exemplares.
De referir que a tiragem chegaria a ultrapassar as 25.000 unidades vendidas.

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1970
MC – Mundo da Canção apresentou, pela primeira vez, uma capa a cores, com José Afonso. Seguir-se-iam, durante a existência da revista, outras capas a cores, com Adriano Correia de Oliveira, José Mário Branco e, de novo, José Afonso.
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1973
MC – Mundo da Canção, que nunca se tinha submetido a qualquer tipo de censura ou exame prévio, teve a sua edição nº 34 apreendida, nas oficinas da Tipografia Aliança, Lda., pela PIDE/DGS. A partir daquela altura – e até ao 25 de Abril de 1974 – cada edição era submetida ao exame prévio.
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Cortes da Censura ao Mundo da Canção.
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Auto de fé da PIDE onde se encontram exemplares do Mundo da Canção.
1974
No dia 27 de Abril de 1974, o MFA-Movimento das Forças Armadas contactou a revista no sentido de se proceder ao levantamento, nas instalações da ex-PIDE/DGS, no Porto, da edição nº 34, a qual, dias depois, foi posta em circulação no mercado.

1985
Abertura na Rua de Passos Manuel da MC-Discoteca, ponto de encontro e de convívio onde era possível encontrar a música que os outros não tinham. A MC-Discoteca encerrou em princípios de 1991.

1989
MC – Mundo da Canção suspendeu a edição da primeira série da revista, ressurgindo em 1991, com um novo formato, assim se dando início à sua segunda série.

1989
MC – Mundo da Canção deu início à sua actividade de importação e distribuição no mercado nacional de importantes catálogos de música folk/étnica/tradicional, clássica/contemporânea/experimental, pop/rock, jazz e blues, entre outros géneros e estilos.
1995
No dia 2 de Agosto de 1995 teve lugar nas instalações do “MC – MUNDO DA CANÇÃO” a primeira reunião do “núcleo duro” pela defesa do “COLISEU DO PORTO” como espaço de cultura e de espectáculo. Nesta reunião participaram: Júlio Cardoso, Maria José Azevedo, Maria José Graf, António Subtil e Avelino Tavares.



1998
Lançamento de uma página na Internet, onde se encontra disponível todo o historial MC, e onde foram publicados os catálogos que o MC representa em Portugal pela venda online. Foram disponibilizados mais de 6.000 títulos diferentes.

2000
No dia 1 de Abril, lançamento nacional do 1º volume das Biografias MC – CARLOS PAREDES – A Guitarra de Um Povo da autoria de um velho amigo e colaborador do “mc” Octávio Fonseca Silva. Neste lançamento, que decorreu no Rivoli – Teatro Municipal (Café Concerto), participaram os músicos Paulo Soares (Guitarra Portuguesa) e Fernando Alvim (Viola). A 18 de Maio, esta edição MC é lançada em Lisboa, na loja Valentim Carvalho do Chiado. Com a edição desta biografia de CARLOS PAREDES comemora o “mc” os seus 30 anos de actividade. E as comemorações dos 30 anos encerraram, em Dezembro, com o lançamento do 2º volume das Biografias MC – JOSÉ MÁRIO BRANCO – O Canto da Inquietação, também da autoria de Octávio Fonseca Silva.

2002
A 17 de Dezembro, o MC abriu, em Lisboa, um novo espaço (MC-LOJA DE DISCOS) funcionando como ponto de encontro dos que amam a música e a querem conhecer para além das exaltações comerciais do momento.

2005
Em Dezembro de 2005, o MC editou o 1º volume da colecção Entrevistas MC. Recolha de entrevistas publicadas na revista Mundo da Canção (Filarmónica Fraude, Manuel Freire, Rui Mingas, Joan Manuel Serrat, Adriano Correia de Oliveira, Fernando Tordo, Carlos Puebla, Daniel Viglietti, Sérgio Godinho, Angel Parra, Vitorino, Carlos do Carmo, Carlos Paredes, Luís Cília, Manuel Gerena, José Mário Branco, Chico Buarque, UHF e Fausto). Em preparação, o 2º volume das restantes entrevistas desta publicação.


BIOGRAFIA DE AVELINO TAVARES
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Avelino Tavares:
Em Dezembro de 1969 fundou no Porto a revista MC-Mundo da Canção, que cessou a sua publicação em Julho de 1985, mas ressurgiu em Junho de 1991 numa nova série de edições temáticas.

Desde o início dos anos 70, esteve sempre ligado à actividade musical nas mais diversas áreas, tendo sido o responsável, em tempos difíceis de resistência, pelos ‘Convívios MC’ na Galeria Alvarez, inaugurados com a presença de Manuel Freire e, que no dia 25 de Abril de 1970, contou com a presença de Vieira da Silva.
Avelino Tavares foi o editor da 2ª Série do jornal A Memória do Elefante – uma publicação que se impôs pela sua capacidade inovadora e interventiva – bem como de livros e de diversos trabalhos fonográficos.

Na Rádio Delírio (Porto) produziu e realizou o programa ‘Arca de Noé’, consagrado à divulgação das músicas de qualidade dos mais variados géneros e estilos.

A partir dos anos 80, iniciou uma intensa actividade de produção, organização e divulgação de espectáculos, e foi pela sua mão que várias salas da cidade do Porto receberam artistas tão importantes como: José Afonso, Leo Ferré, Paco de Lucia, Carlos Paredes, Atahualpa Yupanqui, Fausto, José Mário Branco, Gal Costa, Egberto Gismonti, Tete Montoliu, Martial Solal, Opus Ensemble, Maria João Pires, Colette Magny, Nara Leão, Astor Piazzola, Rui Veloso, Miles Davis, Pablo Milanés e Cesária Évora, entre muitos outros.

Em Novembro de 1981, abriu a “MC Discoteca” no centro do Porto, local obrigatório para a descoberta das músicas “marginalizadas” pelos circuitos comerciais dominantes, mas também ponto de encontro e de convívio por onde passaram grandes nomes da música portuguesa e estrangeira.

Em 1989, iniciou a sua actividade de importador e distribuidor no mercado nacional de importantes catálogos de música Folk, Étnica, Tradicional, Clássica, Contemporanêa, Jazz e Blues, entre outros e de revistas das áreas folk e tradicional.
Avelino Tavares é sócio fundador da Associação “Amigos do Coliseu do Porto” e em Agosto de 1995, foi um dos principais impulsionadores e participou activamente na luta pela defesa do Coliseu do Porto, como espaço de cultura e de espectáculo. É também sócio fundador da “Associação José Afonso” e do “Centro Artístico e Cultural Adriano Correia de Oliveira”. É ainda sócio efectivo da “Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto”.

Em Dezembro de 1998, participou na 1ª Assembleia Geral de Programadores “Teatros e Arenas” que se realizou no Rivoli – Teatro Municipal. E, em 2000, participou na 3ª Assembleia Geral de Programadores Culturais (Guimarães), foi sócio efectivo da Associação Portuguesa de Programadores Culturais, enquanto esta se manteve em actividade.

Entre os Festivais que produziu, organizou e divulgou contam-se:
· “Festival de Jazz do Porto”
· “Festival Intercéltico do Porto” – do qual foi também responsável pela programação das dezassete edições já realizadas.
· “Matosinhos em Jazz” – Em 1999, foi convidado a assumir a produção executiva, organização e divulgação da 3ª edição deste Festival Internacional, do qual realizou 7 edições.
· “Funchal Jazz Festival” – No mesmo ano de 1999, aceitou o convite da Câmara do Funchal para a realização deste evento até à sua 14ª edição.
· “Gaia Blues Festival” – Ainda em 1999 e em conjunto com o músico António Ferro, apresentou ao Pelouro da Cultura da Câmara de V.N. de Gaia este projecto que deu origem a quatro edições.
· “Praia Blues” – Praia da Vitória / Ilha da Terceira – Açores
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Em Abril de 2000, assumiu a Direcção Editorial da colecção “Biografias MC” e lançou no mercado o primeiro volume “CARLOS PAREDES – A Guitarra de um Povo”. No ano seguinte é publicado o segundo volume da mesma colecção: “JOSÉ MÁRIO BRANCO – O Canto da Inquietação”.

Também em Novembro de 2002, lançou a colecção “MC- Poesia” com a edição de “Marginal (Poemas Breves e Cantigas) ” de Vieira da Silva.

Em Dezembro de 2005 editou o volume “Entrevistas MC”, que reúne algumas das entrevistas a personalidades do mundo da música, publicadas ao longo dos anos na revista MC – Mundo da Canção, como Carlos do Carmo, Adriano C. Oliveira, Fausto, Carlos Paredes, Rui Mingas, entre outros.

Em Março de 2008, produziu e programou o Festival “Noites de Fado”, que teve lugar no Teatro Colón/ La Coruña / Galiza e contou com a participação de Ana Moura, Jorge Fernando e Argentina Santos, entre outros.

Em Maio de 2009, organizou e produziu a primeira digressão de Patxi Andión em Portugal, que percorreu várias cidades do país: Figueira da Foz, Lisboa, Porto e Guarda, com concertos que obtiveram assinalável êxito.

A 29 de Maio de 2010, em parceria com o Núcleo do Norte da Associação José Afonso (AJA-Norte), participou na organização e produção do espectáculo evocativo do último concerto de José Afonso, realizado a 25 de Maio de 1983, no mesmo Coliseu do Porto, o qual também organizou.

No dia 27 de Novembro de 2014, juntamente com Luísa Amaro e Custódio Castelo, participou na homenagem a Carlos Paredes, integrada no festival “Guitarra d’Alma”, em Almeirim. Foi exibido o filme de Edgar Pera “Movimentos Perpétuos”, com música cedida pelo MC dos concertos de Carlos Paredes no Porto (Auditório Nacional Carlos Alberto).
Durante vários anos também exerce a actividade de agente de grupos pop-rock como: Psico, Arte e Ofício, Pesquisa, Roxigénio, Smoog, entre outros.

SOBRE O MUNDO DA CANÇÃO


Mundo da Canção - site
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 Porto24 (30 de Maio de 2016)
MC, a minha Bíblia musical

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Comprei o primeiro número da Mundo da Canção ainda muito jovem, Dezembro de 1969, capa com foto de Francisco Fanhais, padre e cantor de intervenção política, hoje presidente da Associação José Afonso. O editorial traduzia intenções e separava águas: “divulgar o mais possível todos aqueles que estão lutando para transformar e dar novos rumos à música portuguesa”. Estava dado o mote para conquistar uma legião de fiéis leitores que não se reviam nas figuras de opereta do Estado Novo. Só para avivar memórias recordo uma parte do sumário: textos e poemas de Gilberto Gil, Luís Cília, Rolling Stones, Patxi Andion, José Afonso, Chico Buarque, Serrat, Elvis Presley, Manuel Freire… O número seguinte puxou para a primeira página Paco Ibañez (um ilustre desconhecido em Portugal e prestigiado no país vizinho) e o terceiro número, Joan Baez, uma das figuras míticas da América dilacerada pela guerra do Vietname.
A partir daqui nunca mais deixei de comprar todos os meses a revista, espécie de bíblia musical e farol de ideias com preciosos contributos sobre autores, compositores, poetas, músicos. Depois, a MC abriu outros horizontes e partiu à descoberta de outras sonoridades, fundou o Intercéltico no Porto (lembram-se de ouvir Alan Stivell, grupos únicos como “Gwendal”, em 1991, com o Rivoli a abarrotar, “Chieffains”, Kepa Junkera ou a gaiteira de música celta Suzana Seivane?) fundou a MC Discoteca, organizou exposições, concertos, promoveu a importação e distribuição de imperdíveis catálogos de música folk, tradicional e étnica, sem esquecer nomes da clássica, jazz e blues (até B.B King veio ao Porto através da MC) defendeu causas, entre as quais, a defesa do Coliseu do Porto quando os demónios da IURD queriam comprar a majestosa sala de espectáculos do Porto.
Feitas as contas quem ficou a ganhar foram os jovens da minha geração. Por 3 escudos e 50 centavos (qualquer coisa como 0,017 cêntimos de euro) o público mais atento ficou a conhecer melhor o que importava saber no panorama musical nacional e internacional, músicos, grupos, cantantes, concertos únicos de Carlos Paredes, José Afonso, Astor Piazzola que, de outra forma, seria mais difícil conhecer e partilhar. E como a Mundo da Canção faz parte do património afectivo e cultural preservo todos os números da revista na estante das minhas velharias sem preço.
Parabéns ao Avelino Tavares, pela teimosia, dedicação e coragem em levar por diante um projecto cultural de enorme importância para a cidade e o país.
Manuel Vitorino (*)


(*) Nasceu no Porto (Paranhos) e exerce a profissão de Jornalista. Estudou História na Faculdade de Letras da Universidade do Porto e possui a Pós-Graduação em Direito da Comunicação, pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Escreveu durante vários anos sobre cinema no jornal O Primeiro de Janeiro (onde foi repórter) e da redacção do Jornal de Notícias. Faz parte da Direcção do Grupo dos Amigos das Adegas e Tascos do Porto. Depois do Porto, onde continua a interessar-se pela sua história, património e suas gentes, publicou em 2014 o livro Guiné-Bissau, um País Adiado/Crónicas na Pátria de Cabral, resultado de uma acção de voluntariado no território através da ONG Mundo a Sorrir. A Itália é o seu destino de eleição. Mantém em permanência o blogue Mau Tempo no Canal e escreve crónicas no jornal digital Porto24.
Manuel Vitorino, Entrevista para o jornal
online Porto 24 (www.porto24.pt) com Avelino Tavares, mentor e editor
da MC. 

Avelino Tavares: “Gostava de voltar a organizar o Intercéltico no Porto”


Avelino Tavares, fundador da Mundo da Canção conviveu com os grandes
nomes da “chanson” e da música francesa. E orgulha-se da sua revista
de estimação ter divulgado grandes artistas do século XX, Serrat,
Patxi Andion, Amancio Prada, José Afonso, Adriano Correia de Oliveira,
Vitorino, Sérgio Godinho, Luís Cília, uma paleta infindável de
intérpretes e músicos do Mundo, muitos deles figuras lendárias da pop
e do rock, Lou Reed, pois claro, a par de Carol King, Dylan, Cohen,
Pete Seeger, Woody Guthrie, Baez, Jimi Hendrix, Cat Stevens, Judy
Collins…Naqueles tempos, anos 70 só a Mundo da Canção publicava
textos, entrevistas e críticas verdadeiramente importantes sobre a
vida e obra do panorama musical. “Desde a primeira hora tive
colaboradores excepcionais, como a Maria Teresa Horta, José Viale
Moutinho, Jorge Cordeiro, Jorge Lima Barreto. Até o cantor do Uruguai
Daniel Viglietti entrevistou Chico Buarque. Todos eles escreveram
sempre por amor e prazer. Foram tempos heróicos”, diz Avelino Tavares,
editor, produtor, responsável por centenas de eventos e concertos
musicais levados a efeito em diferentes pontos do país. Há dias, a
Sociedade Portuguesa de Autores, atribuiu-lhe um prémio como forma de
reconhecimento pelo trabalho efectuado na “promoção dos valores
culturais e da cidadania em Portugal”. O Porto24 foi saber como
respira o inspirador do Intercéltico do Porto. “Ainda não desisti de
retomar o projecto. Ainda não perdi a capacidade de sonhar”.

Porto24 – Um ano após os acontecimentos de Maio 68 em França, aparece
no Porto a revista Mundo da Canção. Foi uma “pedrada no charco” no
panorama cultural e musical, talvez um gesto atrevido para a época, um
país em Ditadura e vigiado pela Censura. Qual foi a ideia (luminosa)
deste projecto?
Avelino Tavares – Sempre gostei e senti a música desde criança. Em
casa dos meus tios-avós ouvia-se muita música clássica através de uma
grafonola. Foram tempos memoráveis. Depois, muito mais tarde, ao
regressar de França fui convidado para integrar uma tipografia e com o
aparecimento em 1969 do Zip-Zip [inesquecível programa da RTP, com
Raul Solnado, Fialho Gouveia e Carlos Cruz) pensei em editar uma
revista [Mundo da Canção] diferente, onde pudesse dar à estampa os
cantores, compositores e músicas mais importantes dessa época. Foram
tempos empolgantes e maravilhosos.

E onde a par de José Afonso, Luís Cília, Adriano Correia de Oliveira,
a MC divulgou os grandes cantores da “chanson”, Brel, Brassens,
Moustaki, Collete Magny e Juliette Grecco, entre tantos outros da cena
musical mundial. Recordo-me que a revista esgotava rapidamente. Como
explicas este fenómeno?
Não podemos esquecer que Portugal vivia “orgulhosamente só” e tudo era
proibido. A revista teve um êxito incrível e chegou a vender-se, por
edição, mais de 40 mil exemplares. Na época foi considerado um feito
histórico e rapidamente alcançou um prestígio editorial enorme.
Curiosamente, já nesta altura, a publicação alcançou mais aceitação a
Norte do que a Sul. Alguns editores diziam-me que ia ser um flop.
Enganaram-se redondamente. A MC influenciou diversas gerações e
despertou a consciência de muitos jovens para a música dos anos 70.

Mas existia censura e os textos tinham de ser previamente vistos pelos
“coronéis do lápis azul”. Como foi a coabitação com os censores do
fascismo?
-Muito simples: até ao número 33 nunca levei nenhum exemplar à
Comissão Prévia de Censura. Porém, quando estava nas instalações da
empresa [Tipografia Aliança] a ultimar o nº 34 da revista, a PIDE
entrou nas instalações e confiscou toda a edição. Foi um choque enorme
provocando avultados prejuízos económicos e financeiros. Perdemos
imenso dinheiro em publicidade e vendas. Na altura, cerca de 70 por
cento da revista foi roubada pelos agentes da PIDE. Uma canalhice sem
perdão.

Porém, a MC voltou a ser editada e resistiu…
-A revista foi sempre assumida como um acto de resistência cívica e
cultural e continuou a ser publicada até Julho de 1985. E acabou
devido a vários factores: em primeiro lugar porque, finalmente, o país
vivia em Liberdade e em Democracia conquistada em 25 de Abril de 1974.
Depois, com o aparecimento de outras publicações musicais, jornais e
revistas, a MC foi perdendo quota de mercado. Mas cumpriu o seu papel
histórico e este facto deixa-me naturalmente orgulhoso.

A tua vida está intimamente ligada à música. Foi só a influência dos
teus tios-avós e da célebre grafonola onde escutavas música clássica?
– Como disse anteriormente fui muito cedo para França [Poitiers] e por
lá adquiri bastantes conhecimentos em termos de formação e estética
musical. Assisti e participei nos grandes concertos da “chanson” e
privei de perto com Brel, Ferré, Collete Magny. Depois, a par de
editor da revista fui produtor e organizador de grandes eventos de
cariz internacional, o Intercéltico, mais o Festival de Jazz no Porto,
a par de uma série de eventos musicais espalhados pelo país. Nunca
tive tristezas na música, só alegrias. Nunca tive a falta de um músico
nos concertos enquanto produtor e realizador. Olhando para trás fui
sempre um homem feliz.

Nos tempos de Rui Rio [ex-presidente da Câmara Municipal do Porto] o
Intercéltico não foi realizado e muita gente ainda hoje lamenta o seu
cancelamento. Foram só motivos financeiros?
-A personagem que dirigiu a cidade durante 12 longos anos era uma
espécie de eucalipto: secava tudo à sua volta, tinha horrores à
Cultura e aos agentes culturais da cidade. O Festival só não se
realizou devido à falta de apoio camarário, cerca de 5 mil euros. Uma
bagatela. Para quem perdeu a memória, o Festival atraia milhares de
pessoas ao Rivoli e os concertos estavam sempre esgotados. Não tenho
dúvidas em afirmar que foi uma grande perda para a cidade e para a
cultura.

Mudaram-se os tempos e a cidade tem outro executivo. Mudaram-se as vontades?
Já fiz alguns contactos, elaborei um projecto e ando há dois anos e
meio a tentar junto da câmara e do pelouro da Cultura retomar o
Intercéltico e o Festival de Jazz do Porto. Ainda quero acreditar que
estes dois projectos são uma mais-valia para a cidade. Ainda não tive
uma resposta efectiva dos poderes públicos, mas não perdi a capacidade
de sonhar…

Curiosamente, uma instituição sediada em Lisboa, SPA-Sociedade
Portuguesa de Autores decidiu atribuir o prémio como “forma de
reconhecimento pelo contributo da MC para a promoção dos valores
culturais e da cidadania em Portugal”. Como interpretas este galardão
da SPA? Reconhecimento público do teu longo trabalho?
Penso que sim, mas devo acrescentar o seguinte: ao longo de 46 anos de
vida da MC nenhuma instituição pública ou organismo oficial se lembrou
da nossa existência e do labor em prol da cultura. Pela primeira vez,
a SPA reconheceu a nossa existência e premiou não só uma editora do
Porto que, recordo, foi muito mais do que uma simples revista, antes
corporizou um projecto cultural. Naturalmente, estou muito grato à SPA
e este prémio obriga-nos a fazer mais e melhor. Gostava que este
galardão tivesse, pelo menos, o condão de alertar consciências
adormecidas.

O que falta fazer?
Voltar a organizar o Intercéltico e o Festival de Jazz no Porto. Não
tenho dúvidas que existe público para estes dois eventos e caso as
nossas propostas sejam aceites será o retomar de um projecto muito
gratificante para a cidade em termos culturais e artísticos.