JÚLIA LEITÃO DE BARROS - GÉNESE DA CENSURA SALAZARISTA: IDEOLOGIA EM ACÇÃO
júlia Leitão de Barros (Professora da Escola Superior de Comunicação Social), usando os materiais da Censura existentes no ARQUIVO, está a preparar um trabalho cujo título provisório é Génese da censura salazarista: ideologia em acção,
Uma sinopse desse trabalho refere o seguinte:
O Estado Novo assumiu a propaganda como instrumento de governação. O jornalismo enquanto organizador e definidor da perceção da realidade constituiu-se como um dos alvos determinantes da atividade propagandística. O que aqui pretendemos é valorizar a censura à imprensa enquanto instrumento propagandístico, assumindo aquela um papel central na construção social da realidade que se quer impor.
O espólio da Ephemera, constituído por boletins de cortes à imprensa, de todo o país, no período de novembro 1932 a dezembro de 1935, tem porém uma particularidade, coincide, cronologicamente, com o momento de clarificação política no interior da ditadura militar e de definição doutrinária da atuação da censura à imprensa. Em Novembro de 1932, Salvação Barreto passara a Diretor dos Serviços de Censura, cargo que manteria, após a institucionalização destes serviços, com a criação da Direção Geral dos Serviços de Censura, no dia da publicação da nova Constituição, de 1933. Até 1944, Barreto dirige a censura, em estreita colaboração com o presidente do conselho, António Oliveira Salazar, destacando-se no processo de centralização, planificação e consolidação das práticas censórias, que haveriam de permanecer quase inalteradas, até 1974.
No final de 1932, ainda antes da institucionalização da censura, já se desenhava o primeiro esquisso da representação do país imaginado pelo autoritarismo conservador. O que pretendemos é surpreender a cada traço do lápis azul, do silenciar de vozes, da ocultação de factos, tanto o recorte dos perfis idílicos da nação portuguesa, apaziguada, humilde e satisfeita, quanto os múltiplos gestos de resistência e transgressão.”
júlia Leitão de Barros (Professora da Escola Superior de Comunicação Social), usando os materiais da Censura existentes no ARQUIVO, está a preparar um trabalho cujo título provisório é Génese da censura salazarista: ideologia em acção,
Uma sinopse desse trabalho refere o seguinte:
O Estado Novo assumiu a propaganda como instrumento de governação. O jornalismo enquanto organizador e definidor da perceção da realidade constituiu-se como um dos alvos determinantes da atividade propagandística. O que aqui pretendemos é valorizar a censura à imprensa enquanto instrumento propagandístico, assumindo aquela um papel central na construção social da realidade que se quer impor.
O espólio da Ephemera, constituído por boletins de cortes à imprensa, de todo o país, no período de novembro 1932 a dezembro de 1935, tem porém uma particularidade, coincide, cronologicamente, com o momento de clarificação política no interior da ditadura militar e de definição doutrinária da atuação da censura à imprensa. Em Novembro de 1932, Salvação Barreto passara a Diretor dos Serviços de Censura, cargo que manteria, após a institucionalização destes serviços, com a criação da Direção Geral dos Serviços de Censura, no dia da publicação da nova Constituição, de 1933. Até 1944, Barreto dirige a censura, em estreita colaboração com o presidente do conselho, António Oliveira Salazar, destacando-se no processo de centralização, planificação e consolidação das práticas censórias, que haveriam de permanecer quase inalteradas, até 1974.
No final de 1932, ainda antes da institucionalização da censura, já se desenhava o primeiro esquisso da representação do país imaginado pelo autoritarismo conservador. O que pretendemos é surpreender a cada traço do lápis azul, do silenciar de vozes, da ocultação de factos, tanto o recorte dos perfis idílicos da nação portuguesa, apaziguada, humilde e satisfeita, quanto os múltiplos gestos de resistência e transgressão.”
BRUNO CASEIRÃO - RETRATOS DE UMA LISBOA MUSICAL
A colecção de cerca de uma centena de programas do Teatro Nacional de S. Carlos (anos 40-70) anotados por Joaquim José Esteves, que tirava meticulosamente notas durante os espectáculos usando uma pequena pilha eléctrica e que depois as passava à máquina e agrafava aos programas originais, dá-nos um retrato único da vida musical desse tempo, com pormenores que não conhecem outro registo e com opiniões de um melómano dedicado. Há uma certa loucura mansa nestas notas, uma preocupação obsessiva com os minutos exactos em que começava um espectáculo, um acto ou uma ária, comentários sobre os cantores e os maestros e cenas da assistência, incidentes, e a opinião dessa espécie em vias de extinção que era o melómano do S. Carlos.
JOSÉ PACHECO PEREIRA, ANTÓNIO ABREU E MEMBROS DA DELEGAÇÃO PORTUGUESA
UMA VIAGEM CLANDESTINA À RDA EM 1973
- A delegação portuguesa ao X Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes da Federação Mundial da Juventude Democrática
(Berlim, RDA, 1973)
UMA VIAGEM CLANDESTINA À RDA EM 1973
- A delegação portuguesa ao X Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes da Federação Mundial da Juventude Democrática
(Berlim, RDA, 1973)
ÍNDICE PROVISÓRIO
A Federação Mundial da Juventude Democrática
O papel dos Festivais
A participação portuguesa (e colonial) nos Festivais desde a fundação da FMJD
A Comissão Nacional para o X Festival Mundial da Juventude e Estudantes (1973)
- agitação e propaganda
A delegação portuguesa de 1973
- lista dos participantes e fotografias individuais (da época?)
A viagem
- organização clandestina da viagem
- diferentes trajectos (eventualmente um mapa dos trajectos)
- incidentes de percurso
Testemunhos do Festival
- testemunhos individuais da viagem, participação, etc.
O regresso
JOSÉ PACHECO PEREIRA / JÚLIO SEQUEIRA - OS AUTOCOLANTES DOS GDUPs
(Em breve.)
VASCO RIBEIRO E OUTROS - A ARCADA E AS MEMÓRIAS DE JÚLIO ALMEIDA
(Em breve.)
(Em breve.)